Deputados acompanham discurso de Aécio Neves no Senado e reforçam apoio ao tucano

Notícias - 04/04/2017

A bancada do PSDB na Câmara compareceu em peso à sessão do Senado nesta terça-feira (4) para acompanhar o discurso do senador Aécio Neves, presidente nacional do partido. Os deputados prestaram apoio ao tucano e condenaram o ataque sofrido por Aécio em reportagem da revista Veja com falsas acusações. “Digo ao Brasil, e aos mineiros de forma especialíssima, com todas as letras: É mentira. É calúnia. É injúria. É difamação”, disse o senador.

O líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP), afirmou que a revista Veja cometeu um dos maiores erros de sua história. Ele destaca que o próprio advogado do ex-presidente da Odebrecht Benedicto Junior negou a citação publicada pela revista.

Erro grave
Tripoli reiterou o histórico de honestidade e luta pela justiça de Aécio e afirmou que a bancada repudia a atitude de Veja. “Espero que nova capa seja feita por Veja dizendo: nós erramos. Esse é o mínimo que pode ser feito depois da consternação de uma grande figura brasileira e sua família”, declarou. O deputado cobrou ainda a liberação definitiva do sigilo das delações para que os culpados sejam punidos e, os inocentes, absolvidos.

O líder lembrou o caso da Escola Base, em São Paulo, em que os donos do colégio foram injustamente considerados culpados nos anos 90. A acusação era de abuso sexual contra alunos e as investigações provaram que o caso não passou de uma série de erros da imprensa e de envolvidos na investigação.

Onda de vazamentos
O secretário-geral do partido, deputado Silvio Torres (SP), afirmou que o discurso de Aécio foi forte e procurou restabelecer a verdade dos fatos. Segundo Torres, o senador foi vítima de uma onda de vazamentos de delações sem nenhuma comprovação. “A melhor defesa nesse caso é abrir o sigilo de todas as delações para que a sociedade brasileira possa conhecer o que realmente foi dito”, disse.

O que não pode continuar é a divulgação de assuntos para a opinião pública sem nenhuma checagem e confirmação dos fatos. No caso de Veja, Torres ressalta que a mentira está praticamente comprovada, já que não se agregou nenhum fato novo além de fontes “não reveladas e muito suspeitas”. No último domingo (2), as principais lideranças do PSDB assinaram nota contra a “prática de vazamentos seletivos e mentirosos”.

“Digo ao Brasil, e aos mineiros de forma especialíssima, com todas as letras: É mentira. É calúnia. É injúria. É difamação”, afirmou o senador.

No discurso, Aécio defende a importância de desmascarar a mentira montada contra ele. Para tanto, bastaria que fossem apresentados o banco e conta citados na matéria. No entanto, os dados não foram apresentados e a revista não teve a precaução de confirmar a denúncia antes de estampá-la na capa. O tucano defendeu o fim do sigilo das delações para que os brasileiros tenham acesso amplo aos conteúdos.

O 1º vice-líder do PSDB na Câmara, deputado Pedro Cunha Lima (PB), assistiu ao discurso no Senado e chamou atenção para o problema da falta de apuração em detalhes. “O senador Aécio coloca não só sua probidade política, mas também um aspecto que vai além da sua pessoa: é uma proteção da democracia como um todo”, completou.

Para o deputado Daniel Coelho (PE), as palavras de Aécio Neves reforçam o que tem sido defendido pelo partido. “Queremos que a verdade apareça, mas não podemos aceitar que a imprensa traga mentiras sem provas e acusações sem nenhuma base legal”, destacou. Na avaliação do tucano, o discurso do senador reiterou sua inocência de maneira firme.

Do Portal do PSDB na Câmara

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04/04/2017