Descaso do governo Dilma com estradas, portos e aeroportos trava exportações no país
Os 13 anos de governos do PT no comando do país trouxeram prejuízos à área de infraestrutura brasileira, com reflexo direto nas exportações. O custo elevado em transporte causado pelas más condições das estradas, as tarifas cobradas por portos e aeroportos, a demora na liberação de mercadorias e outros diversos problemas de logística reduzem a competitividade do produto brasileiro para exportação. A conclusão é de pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com a Fundação Getulio Vargas, que levantou informações com 846 empresas do setor.
Em uma escala de 1 a 5, na qual 5 representa situação crítica, o custo de transporte recebeu nota 3,61, seguido por tarifas de portos e aeroportos, com 3,44. Entre os 62 entraves apontados por exportadores, a pesquisa também destaca a baixa eficiência governamental no apoio à superação das barreiras para exportação. A pesquisa ressalta ainda que, para ser realmente competitivo, o Brasil precisa reduzir a morosidade e a burocracia aduaneira e alfandegária.
O deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) lembra que ambos os setores foram negligenciados durante a gestão de Dilma Rousseff. No ano passado, o governo reduziu em 38% os recursos para estradas federais. Na área de portos, o país registrou perdas de até US$ 4 bilhões por falta de alternativas para escoamento de produção.
“O que a gente viveu nesses 12 anos foi um mundo da fantasia construído pelo Partido dos Trabalhadores, que criou expectativas falsas no país. Não fizeram os investimentos que eram necessários, sobretudo na infraestrutura, na logística brasileira. As estradas, os portos e aeroportos sempre foram negligenciados”, afirmou.
Para Betinho Gomes, a falta de boa logística por parte do governo Dilma tornou os produtos brasileiros pouco competitivos e desencadeou outros problemas para o país.
“O Brasil tem um grave problema, porque é pouco competitivo no mundo inteiro por conta do custo alto da logística. Se o governo não oferecer logística a quem investe e a quem produz, certamente o produto sai mais caro e você perde mercados, gera menos empregos e há menos retorno para o próprio governo através dos impostos.”
