Desemprego atinge cada vez mais chefes de família no Brasil

Imprensa - 01/08/2016

carteiradetrabalho2_070501_marcellocasaljr.abr__1Em um nível mais grave, a situação de desemprego no Brasil vem atingindo trabalhadores que são a principal fonte de renda das famílias. De acordo com levantamento do Insper, um terço das demissões no país afetam chefes de família. Essa é a pior marca registrada desde o ano de 2002.  Para o deputado federal Max Filho (PSDB-ES), o desemprego é a face mais cruel da crise econômica imposta no país pelo governo afastado.

“Essa é a grande ameaça ao brasileiro. Esse fantasma assombra todos os lares da nação. É o legado de destruição de terra arrasada deixado pela presidente afastada. Os especialistas já apontam para um ligeiro crescimento da economia no ano que vem. Certamente, após estabilizado o novo governo, nós vamos fazer a essa roda da economia girar novamente. E aí há a perspectiva de retomada de empregos”, disse.

Eliézio Oliveira tem 34 anos e é a única fonte de renda da família. Ele é casado, tem quatro filhos e passou a fazer parte das estatísticas em fevereiro de 2014. Desde então, está sem emprego fixo. Atualmente, a família sobrevive com dinheiro de trabalhos temporários e com a ajuda de parentes.

“Até então eu tinha uma certa estabilidade. Tava mais tranquilo. Mas aí devido a essa crise, já bem no começo da crise, teve um corte e eu fiquei desempregado. Desde lá, eu consegui só um emprego temporário na área da segurança. De lá para cá, somente através de freelancer, que é o que eu to conseguindo sustentar a família pelo menos na área da alimentação”, destacou Eliézio.

A taxa de desemprego  entre os chefes de família subiu 72% desde o começo da recessão econômica desencadeada em meados de 2014. O índice também cresceu entre os funcionários com mais tempo de serviço.

X
01/08/2016