Desemprego bate recorde em trimestre encerrado em outubro
O desemprego alcançou o recorde de mais 12 milhões de pessoas desocupadas no trimestre encerrado em outubro deste ano, segundo dados da Pnad Contínua divulgados, nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 11,8% da população. A alta da taxa chama a atenção se comparada com o mesmo período de 2015, quando ficou em 8,9%. Em relação ao trimestre encerrado em setembro deste ano, o Brasil registrou acréscimo de 20 mil desempregados. O deputado federal Marco Tebaldi (PSDB-SC) lamenta mais uma alta no crescimento do desemprego, e não tem dúvidas de que foi devastadora a crise econômica herdada do governo Dilma Rousseff.
“Lamentamos que esse número seja tão grande e expressivo.E isso é o resultado de um desgoverno do PT. Esses 13 anos que o governo comandou o país conduziram a esse cenário: 12 milhões de desempregados, a economia quebrada, os sentimentos éticos e morais devastados”, disse Tebaldi.
O IBGE destaca que esta é a décima divulgação da taxa de desemprego feita em 2016, e em todas elas houve aumento no número de desempregados. Os dados mostram ainda que o Brasil já perdeu 1,3 milhão de vagas com carteira assinada no período de um ano. Para estimular o surgimento de postos de trabalho, especialmente no setor privado, onde o encolhimento de vagas foi de 3,7%, Marco Tebaldi reforça que é fundamental a aprovação de reformas propostas pelo Executivo ao Congresso Nacional.
“Nós temos que aprovar as reformas e incentivar o emprego, a indústria, quem gera emprego. E aí vem uma reforma das leis trabalhistas, da previdência, a PEC que nós já aprovamos aqui e que tem que passar no Senado, para se gastar só o que se arrecada. O país crescendo vai impulsionar também a indústria, os serviços, os empregos e assim por diante”, acrescentou o tucano.
A indústria continua sendo o principal setor a minar empregos no país, cortando 1,1 milhões de trabalhadores no período de um ano. Até mesmo o trabalho por conta própria, alternativa buscada por muitos brasileiros ante o grande desemprego, encolheu 3,2% no período pesquisado.