Desemprego no Brasil bate recorde e atinge mais de 13 milhões de pessoas
O desemprego no país bateu um novo recorde e já atinge mais de 13 de milhões de brasileiros. No trimestre de dezembro a fevereiro, a taxa subiu para 13,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda de acordo com o órgão, esse é o maior índice de desocupação da série histórica, iniciada em 2012. O economista e deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG) classifica o desemprego como a fase mais dramática da recessão econômica no país, herança das gestões do PT.
“Essa é a fase dramática da crise brasileira, que é consequência dos equívocos, dos erros profundos cometido pelo governo Dilma. Houve uma desorganização completa das finanças de públicas. A credibilidade do Brasil chegou no fundo do poço. Fruto disso, os investimentos minguaram e o desemprego veio repercutindo. Não só na vida de mais de 13 milhões de brasileiros. Mas além disso, nós temos os subempregados – aqueles que vivem na economia informal e também os desalentados, que sequer buscam o seu lugar no mercado de trabalho”, declarou.
Apesar da alta do desemprego, previsões do Banco Central, divulgadas nesta semana, estimam uma retomada da economia. Além de inflação menor, a instituição indica a volta do crescimento a partir de 2017. A expectativa é de que o Produto Interno Bruto, o PIB, aumente 0,5%. O deputado federal Lobbe Neto, do PSDB de São Paulo, acredita em reaquecimento da economia a partir da credibilidade do governo federal.
“É claro que o desemprego é a pior taxa que nós temos. Outras taxas, na parte da economia, estão melhorando. Como a inflação, juros diminuindo. Isso porque precisa melhorar a credibilidade do investidor, do empreendedor, para que comecem a empreender novamente, e com isso, gere emprego e renda. E é isso que tem que ser feito. Melhorar a credibilidade do governo”, disse.
Em três anos, o número de desempregados mais que dobrou no país. A população ocupada também bateu um recorde negativo: no trimestre encerrado em fevereiro, o mercado de trabalho possuía apenas 89 milhões de pessoas. E desse total, apenas 33 milhões que estavam empregadas no setor privado tinham a carteira de trabalho assinada.