Desemprego subiu em todas as regiões do Brasil no 2° trimestre como “legado” de Dilma

Taxa ficou em 11,3%, na comparação com o mesmo período do ano passado e registrou maior crescimento no Nordeste

Imprensa - 17/08/2016

140926-mercado-trabalho-desemprego (1)Em todas as grandes regiões do Brasil, o desemprego cresceu no 2° trimestre de 2016, num dos piores legados do governo Dilma Rousseff deixados ao país. De acordo com o IBGE, considerando todos locais, a taxa ficou 11,3%, em relação ao mesmo período de 2015. A maior taxa foi detectada no Nordeste. Em um ano, o índice de desemprego subiu de 10,3% para 13,2% nessa região. Na sequência, estão Sudeste, Norte, Sul e Centro-Oeste – com o desemprego em alta em todas as regiões do país.

O índice de desocupação ficou maior para mulheres, com 13%, do que para os homens, com quase 10%. Pessoas com o ensino médio incompleto também somam como a maior fatia dos desempregados, com 20%.

 O senador José Aníbal (PSDB-SP) classifica a situação de desemprego como uma herança maldita deixada pelo governo petista. Para o tucano, o Brasil deve levar anos para se recuperar.
“É uma herança muito maldita. Esse governo que está saindo é um governo que pilhou o Brasil. Desorganizou as contas públicas de um modo geral, as empresas, os fundos de pensão, os bancos, as autarquias e a gestão pública. É um desastre completo. O Brasil vai levar anos para se recuperar. Esse indicativo do emprego, desemprego, é muito preocupante”, afirmou o tucano.

José Aníbal defende uma implantação de estratégias de recuperação do país, como aprovação de medidas que ajustem as contas públicas pelo Congresso, visando ajudar a população mais atingida pela crise.

“Sem demonstrar que precisa ajustar as contas públicas, o Brasil não sai do buraco. Sem demonstrar que nós temos vontade de determinação, de atrair o investidor, de criar credibilidade para gerar o emprego, nós não vamos caminhar. Nós temos que ter preocupação com os 12 milhões de desempregados que nada têm. E que precisam voltar a trabalhar. Portanto, é um desafio que o PSDB está encarando com muita determinação, é ajustar as contas públicas do Brasil.”

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17/08/2016