Desemprego volta a cair e fica em 12,8% no trimestre encerrado em julho
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho ficou em 12,8%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (31). O resultado aponta uma queda em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando a taxa esteve em 13,6%. Dessa forma, o número de desempregados passou de 14,02 milhões para 13,3 milhões, revelando um crescimento de 1,6% da população ocupada. Foram mais de 1,4 milhão de pessoas realocadas no mercado de trabalho nesse período. Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), os números reforçam a tendência de queda do desemprego, diante da retomada da economia.
“Essa diminuição no número de desempregados é fruto também da perspectiva dos empresários, de ver que o Brasil está caminhando para uma estabilidade. Não é tão rápida, mas nós temos que persistir e, através do PSDB e do Congresso, lutar para concretizar todas essas reformas em tramitação”, disse.
Os dados do IBGE mostram também que o número de empregados com carteira assinada parou de cair, se mantendo estável em 33,3 milhões de pessoas. Enquanto isso, o número de trabalhadores por conta própria cresceu 4,6% entre maio e julho. Para consolidar a seguida recuperação, Gomes de Matos ressalta que é preciso dar ao governo o apoio nas reformas, garantindo o melhor à população.
“O Congresso Nacional está tentando dar resposta com as reformas estruturantes que vão garantir empregabilidade. Já fizemos a trabalhista. Porém, o reflexo não chega de imediato. O fato é que, por meio do Congresso Nacional e do Poder Executivo, está se buscando uma parceria e fazendo com que possamos ter clareza nas reformas. E o PSDB tem sempre se posicionado a favor delas, para que deem a estabilidade do emprego e garantia, acima de tudo, de remuneração justa para aqueles que trabalham”, apontou o tucano.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostram que, de janeiro a julho, foram criadas 102,3 vagas formais de trabalho no país. Em relação ao rendimento médio habitual do brasileiro, o IBGE mostra que se manteve estável no trimestre analisado, em R$ 2.106.
