Discurso do Ministro das Comunicações Pimenta da Veiga, durante a VI Convenção Nacional do PSDB

Notícias - 19/05/2001

Quero saudar a todos os convencionais, saudando o grande Presidente da República, o homem que está reformando o Brasil, o Presidente Fernando Henrique Cardoso. Também aquele que quando dirigiu a capital do Estado e como Governador do Estado de São Paulo deu lições de administração; quero saudar o símbolo da ética, Mário Covas.

Quero me lembrar aqui do martírio que o Brasil viveu durante a sua doença. Nós, todos os tucanos e brasileiros, não podíamos acreditar que o nosso gigante seria abatido. Mas quero salientar que nesta hora o Partido não tem mais a figura de Mário Covas, um orador notável, o nosso mais importante orador, aquele que nos trazia sempre a sua palavra definidora, que dirigia as nossas Convenções.

Temos que compreender que estamos começando um novo tempo, um tempo em que termina o mandato de uma Executiva. E por isso quero saudar também a figura de Teotonio Vilela, que termina aqui a sua missão. Quero saudar o Presidente Teotonio Vilela por tudo que fez pelo nosso Partido. Com o seu longo reinado de cinco anos, Teotonio conduziu o Partido a duas vitórias extraordinárias em 98 e em 2000.

Estou certo de que a Executiva que está sendo hoje empossada dará seguimento à ação partidária. Estou certo de que o Presidente José Aníbal, com a sua voz firme, com a sua ação guerreira, conduzirá o PSDB a novas vitórias no ano que vem. E precisamos ter nitidez, pois apesar de todos os sucessos que tivemos, precisamos, a partir de hoje, definir os procedimentos eleitorais para 2002; entre eles está o dever de cada tucano de divulgar as realizações do Governo do Presidente Fernando Henrique. Precisamos cantar em todos os cantos que este foi o período mais reformista da História nacional, que a educação e a saúde passaram por reformas profundas, e as telecomunicações fizeram, na verdade, uma verdadeira revolução.

Mas, conscientes dessas vitórias, devemos também reconhecer que não ganharemos as próximas eleições se cantarmos apenas o passado. Temos de divulgar o que foi feito, mas precisamos, principalmente, apontar novos caminhos. O nosso candidato em 2002 será eleito por tudo que fizemos, mas, principalmente, pelas idéias que defender, pela capacidade que tiver de inspirar sonhos e de criar esperanças.

Por isso, meus amigos tucanos, é hora de refletir, é hora de ter o discurso adequado para essa nova etapa que virá. Precisamos falar e falar forte para as populações das regiões metropolitanas, temos que vencer o desafio de dizer o que faremos com os 25 milhões de brasileiros que vão nascer nesta década, como vamos alimentá-los, onde vão morar, como vão trabalhar, para não tornar ainda mais difícil a vida dos brasileiros das regiões metropolitanas.

Na conjugação desses fatores, estou certo, o PSDB apontará como fazer para construirmos a vitória, vitória que tenha como base a união do PSDB e a solidariedade entre todos nós, solidariedade espelhada aqui nesta Convenção, mas que não pode faltar a nenhum vereador, a nenhum prefeito, a nenhum governador, mas que, sobretudo, não pode faltar ao Presidente Fernando Henrique Cardoso.

Por isso, meus amigos, esta Convenção é referencial, esta Convenção tem a marca do exemplo, do símbolo de Mário Covas. E é cultuando a sua memória que vamos construir, com a nossa unidade, com a nossa coesão e com a nossa solidariedade, uma sociedade mais equilibrada.

Até a vitória, companheiros!

X
19/05/2001