Disseminação de fake news deve ser combatida com leis mais rigorosas, diz tucano

Notícias - 16/10/2018

Um dos mais graves problemas da atualidade, as chamadas ‘fake news’ seguem trazendo consequências danosas à população. A onda de notícias falsas invadiu as redes sociais e foi uma das armas mais utilizadas nas campanhas eleitorais deste ano. Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avaliam que a comissão criada para combater as fake news falhou na missão de coibir as notícias falsas divulgadas na eleição.

De acordo com o jornal O Globo desta terça-feira (16), os magistrados acreditam que é tarde para uma providência efetiva contra as mentiras divulgadas, já que o Tribunal está “no meio do vendaval”.

O deputado estadual Gustavo Valadares (PSDB-MG) afirmou que a disseminação dessas notícias é extremamente prejudicial para a população e alertou para as consequências e perigos que elas trazem.

“Em tempos de Whatsapp, – principal meio de comunicação – as fake news são, sem dúvida nenhuma, a maior afronta à democracia brasileira. Para enfrentar, é necessário agir de maneira dura e rápida, discutir no Congresso penas que sejam duras e exemplares para quem cometer esse tipo de crime porque é algo extremamente danoso à democracia e difícil de ser revertido depois de divulgado”, avaliou.

Prevista para hoje, a reunião da ministra Rosa Weber com representantes das campanhas dos candidatos à Presidência Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) foi transferida para amanhã (17), em horário ainda a ser definido. Segundo a assessoria do tribunal, mudança foi feita a pedido do representante do PSL.

A reunião com integrantes das duas campanhas tem como objetivo discutir as notícias falsas que vem sendo disseminadas sobre a lisura do processo eleitoral.

O tucano ressaltou ainda a importância de aprofundar a discussão dentro do Congresso sobre o tema a fim de tornar a legislação mais rigorosa nesse sentido.

“O caminho tem que ser um rigor maior por parte das leis para quem cometer esse tipo de delito e vamos ter que aprofundar a discussão acerca da regulamentação da utilização das redes sociais em campanhas eleitorais porque da maneira como está é uma grande afronta à democracia”, afirmou.

Reportagem Clarissa Lemgruber

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16/10/2018