Doria anuncia projeto para eliminar 52 km de fios e 2.000 postes de SP

Notícias - 15/08/2017

A Prefeitura de São Paulo, administrada pelo tucano João Doria (PSDB), anunciou um programa para eliminar 52 km de fios e 2.000 postes da capital paulista até meados de 2018. O enterramento da fiação aérea da cidade vai começar pela rua José Paulino, polo comercial do Bom Retiro, e mais um total de 52 km distribuídos por 117 ruas de sete distritos da cidade.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira (15), primeiramente, o enterramento dos fios será realizado em áreas onde a Eletropaulo, distribuidora de energia elétrica, já havia escondido sua fiação, mas os postes continuaram ocupados pelas empresas de telefonia e TV a cabo, que pagarão os custos da passagem de seus fios para dutos subterrâneos. Em um segundo momento, a Eletropaulo retirará cerca de 2 mil postes.

Doria afirmou à Folha que, depois da primeira fase, o projeto ganhará mais agilidade. “No ano que vem vamos iniciar um programa mais robusto, mas vamos precisar de recursos do município e do Ministério das Cidades. Por isso, espero a análise do orçamento de 2018 para definir”, explicou.

O tucano afirmou que, por envolver várias empresas, a negociação não foi fácil. O enterramento só é possível com a coordenação de todos esses agentes ao mesmo tempo. No primeiro momento, a função da gestão Doria no processo será a de coordenar para que as empresas trabalhem o enterramento de forma sincronizada, sem custos para o governo.

A meta da prefeitura é de enterrar 100km de fios por ano. Ao iniciar um processo organizado, segundo o jornal, os custos vão cair, os equipamentos ganharão escala e devem ficar mais baratos. Além disso, mais trabalhadores dominarão o processo e as empresas poderão optar por enterrar os fios sempre que houver trocas de postes em áreas próximas a obras de enterramentos. Por isso, a decisão de iniciar o processo tem efeito positivo porque retoma um processo que nunca deveria ter sido interrompido, de acordo com a Folha.

As razões para enterrar os fios da capital paulista se justificam por razões estéticas, mas também ambientais. A Folha explica que os fios aéreos “brigam” com as copas das árvores. Com o agravamento dos fenômenos climáticos, a ocorrência de fortes chuvas e ventos é cada vez maior, derrubando postes e interrompendo o abastecimento de energia frequentemente.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria na Folha de S. Paulo.

 

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15/08/2017