Doria consegue R$ 8,5 mi em doações da China para SP
prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), em visita a quatro das maiores empresas da China esta semana, recebeu ao menos R$ 8,5 milhões em presentes para a capital paulista durante a semana em que esteve no país. Com as doações, o tucano conseguirá colocar em prática o programa City Câmeras, de monitoramento eletrônico, ainda este ano, bem antes do prazo anunciado – que era até 2020.
Segundo matéria do Estadão deste sábado (29), só de câmeras, os chineses doaram 4 mil equipamentos. Até três semanas atrás, a prefeitura possuía apenas 350 equipamentos do tipo. Depois de instaladas, todas as câmeras terão as imagens transmitidas online e exibidas em um site específico do programa City Câmeras.
Em coletiva na china, Doria afirmou que, com os equipamentos, a cidade alcançará um novo patamar de segurança pública.
Recebido com muita hospitalidade pelos chineses, o prefeito falou sobre sua proposta de tocar uma Parceria Público-Privada (PPP) para o setor de segurança e frisou o papel que São Paulo tem de disseminar tecnologias no Brasil.
“As áreas centrais da cidade são as prioritárias, sobretudo de comércio popular. José Paulino, 25 de março, região do Brás, e o centro da cidade”, disse o prefeito.
As câmeras de segurança não foram o único foco de Doria na China. Em Pequim e em Xangai, o prefeito circulou por bancos, fundos de investimentos e agências de desenvolvimento. Estas instituições não fizeram nenhum tipo de doações para São Paulo, no entanto, todas disseram que se interessariam em abrir linha de crédito para todas as propostas de seu Plano Municipal de Desestatização, que inclui a concessão do Pacaembu, a venda do Anhembi e do Autódromo de Interlagos e a concessão do sistema de bilhetagens do bilhete único.
Doria recebei também dois drones desenvolvidos para ações militares de estratégia, que voarão sobre o centro da capital diariamente e que serão usados no monitoramento diário das ruas, em especial da Cracolândia. Além dos drones, ele recebeu ainda 200 rádios comunicadores, que devem ser usados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e abriu uma frente de energia: quatro carros elétricos para o Parque do Ibirapuera e um sistema de painéis solares para abastecer de energia os hospitais de Brasilândia e Parelheiros, nas zonas norte e sul da cidade.
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