Doria estabelece multa para secretários que chegarem atrasados a reuniões e eventos do governo
Para atrasos de até 15 minutos, a cobrança será de R$ 200, subindo para R$ 400 após esse período
Brasília (DF) – O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), decidiu estabelecer, nesta quarta-feira (04), uma multa para os secretários que chegarem atrasados a reuniões ou eventos do governo municipal. Para atrasos de até 15 minutos, a cobrança será de R$ 200, subindo para R$ 400 após esse período. Segundo o tucano, a atitude é “bem-humorada” e “uma demonstração de disciplina e respeito”.
De acordo com Doria, nenhum dos secretários de sua gestão se atrasou para reunião marcada para esta quarta-feira, às 7h30 da manhã. “[Às] 7h20 todos os secretários e secretárias estavam sentados à mesa, esperando o início da reunião, sem exceção. Ninguém quis correr o risco”, disse o prefeito. As informações são de reportagem do jornal Valor Econômico.
Os recursos arrecadados com as multas serão geridos pela secretária de Cidadania e Direitos Humanos, Patricia Bezerra. O montante deverá ser destinado a alguma instituição de caridade, ainda não definida. A mesma entidade receberá o segundo salário de João Doria como prefeito, de R$ 24,1 mil. O primeiro salário do tucano será destinado para a AACD.
Após reunião com os secretários municipais e o anúncio de repasses do fundo estadual para o municipal de Assistência Social, Doria fez uma caminhada no centro de São Paulo com o governador do estado, o também tucano Geraldo Alckmin. Os dois desceram até o Viaduto do Chá e caminharam pela Rua Líbero Badaró.
Segundo Alckmin, a parceria firmada nesta quarta-feira será a primeira de muitas com o prefeito João Doria. Na sexta-feira (06), já deverá ser anunciada uma nova iniciativa, desta vez na área de segurança pública.
“A ação integrada governo do Estado e município representa um benefício concreto dessa relação transversal entre os dois governos”, acrescentou Doria, destacando que também serão feitas ações em conjunto com o governo federal.
Leia AQUI a íntegra da reportagem do Valor Econômico.