Doria promete não aumentar tarifas de ônibus e impostos em seu primeiro ano de gestão

Imprensa - 04/10/2016

JPN_3874_1 joao doria psdb-spBrasília (DF) – O prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), prometeu, em sua primeira entrevista coletiva após conquistar o voto de 53,28% dos eleitores paulistanos, não aumentar as tarifas do transporte público nem as taxas e impostos municipais durante o seu primeiro ano de gestão, em 2017. O tucano afirmou que vai apresentar toda a sua equipe de governo até o dia 30 de novembro, e que a prioridade de sua administração será a saúde.

“Ao fazer política não significa que serei político. Serei um administrador, gestor, respeitando os entes políticos. Não farei uma gestão política, mas uma gestão administrativa. Com uma relação saudável com o governo do Estado, o governo federal”, disse. “Até 30 de novembro teremos toda a estrutura de governo definida. Para termos um mês de convívio com aqueles que vão deixar a prefeitura”, afirmou.

Em reportagem publicada nesta terça-feira (4) pelo jornal Folha de S. Paulo, Doria reiterou que não irá mexer na tarifa do transporte público no primeiro ano de sua gestão. “Assim como não teremos nenhuma modificação de taxas ou impostos na prefeitura”, confirmou.

O tucano também destacou que a saúde será prioridade, especialmente na área periférica da cidade. “Precisamos de 800 médicos. Vamos chamar os concursados. O ‘Corujão da Saúde’ será um programa emergencial. A prioridade, das 20h às 22h será de pessoas idosas, com deficiência e para gestantes. Queremos zerar a fila em um ano. Será um investimento de R$ 100 milhões”.

Na sequência, a ênfase será dada ao setor de educação e empreendedorismo. “Vamos valorizar o empreendedorismo. Ativá-lo como nunca. É o meu mundo”, acrescentou.

Recado das urnas

Para Doria, o recado dado pelas urnas, especialmente em São Paulo, é um recado anti-PT. “Não é a minha posição, mas a das ruas, do eleitorado que rechaça e rejeita de forma aguda o PT. Não me refiro aqui pessoalmente ao prefeito Fernando Haddad, mas ao partido. Outro recado é a rejeição à velha política. O número de abstenções e votos nulos também refletem esse sentimento de repulsa à má política”, considerou.

O tucano ressaltou que não vai atuar como um político, mas sim como um gestor, e explicou que não pretende disputar a reeleição.

“Temos a responsabilidade de entender que a gestão não pode fugir da plataforma que desde o início repetimos como um mantra: ‘Não sou político, sou gestor’. Fizemos compromissos. Não posso me dar o direito de descumpri-los. Vou atender prioritariamente as pessoas que vivem nesse cinturão mais pobre”, afirmou. “Vou prefeitar. E não vou disputar reeleição. Espero que na próxima reforma política, talvez, ela acabe. A reeleição se mostrou nociva à política brasileira”, completou o tucano.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

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04/10/2016