Doria quer discutir com Tribunal de Contas a implantação do programa Corujão da Saúde

Saúde - 14/12/2016

rr_joao_doria_jr_prefeito_eleiro_sao_paulo_foto_rovena_rosa031020161-1Brasília (DF) – A equipe do prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), deve discutir com conselheiros do Tribunal de Contas do Município (TCM) a melhor forma para fazer a contratação emergencial de hospitais privados para o programa Corujão da Saúde, proposta de campanha do tucano. A iniciativa visa zerar a fila de exames na cidade, usando a estrutura e horários ociosos dos hospitais particulares para a realização de exames do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo reportagem publicada nesta quarta-feira (14) pelo jornal Folha de S. Paulo, o objetivo da negociação com o Tribunal é evitar entraves no início da implementação do programa, já que os contratos emergenciais de 90 dias, não renováveis, serão feitos sem concorrência. Cerca de 40 unidades privadas de saúde da cidade deverão participar, dentre elas as redes Amil e São Camilo.

A meta do programa é zerar a fila de 417 mil exames, dentro do prazo inicial de um ano. Para isso, serão aproveitadas as estruturas sem uso e equipes de plantão de hospitais particulares até, no máximo, meia-noite, para evitar que a população tenha que se deslocar durante a madrugada.

Os valores pagos pelos exames serão os mesmos estabelecidos pelos SUS. A previsão total de gasto é de no máximo R$ 17 milhões, quantia pequena se comparada ao orçamento da Saúde para 2017, que vai ficar na casa dos R$ 494 milhões disponíveis para investimento.

Além da diminuição da fila, a equipe de João Doria também estuda um limite de prazo para a marcação dos exames, a exemplo do que é feito em unidades de saúde estaduais. O ideal seria de até 30 dias, evitando o acúmulo na demanda de procedimentos.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

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14/12/2016