Economista diz que é “aula de boa política” maioria obtida por Eduardo Leite na Assembleia para equilibrar contas do RS

Uma “aula de boa política”. Dessa maneira, o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper, classificou em artigo publicado da Folha de S.Paulo, na quarta-feira (8) da semana passada, o esforço do governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, para equilibrar as contas do estado. Conforme destacou, “na contramão dos novos eleitos, que continuam em campanha eleitoral fazendo balbúrdia nas redes sociais, o jovem governador (…) conversou, negociou, ouviu e construiu maioria na Assembleia Legislativa”. E “aprovou a proposta de emenda à Constituição estadual que retira a obrigatoriedade de realizar plebiscito para vender empresas estatais”.
Além de salientar que existem questões mais importantes a serem resolvidas, que não envolvem ideologia ou atuações midiáticas, Lisboa apontou no texto que o trabalho discreto e aplicado de Eduardo Leite é o que realmente interessa à população. Conforme observou, “em pouco mais de quatro meses, o governador construiu uma coalizão na Assembleia Legislativa e aprovou uma medida impressionante para quem acompanha a história do estado”. E explicou por quê trata-se de uma auspiciosa conquista:
“Poucos estados têm sido tão resistentes quanto o Rio Grande do Sul à venda de estatais para reduzir a sua dívida ou a enfrentar o grave problema dos gastos com folha de pagamentos, que asfixia a capacidade do setor público de exercer suas funções básicas”.
O economista chega a comparar o estado à Argentina, cujo histórico de intervenções do Poder Executivo na economia conduziu a desastres, cujo preço vem sendo pago, há anos, pela população. Lisboa lembrou que “a tradição antiliberal” do Rio Grande do Sul “chegou obrigar, em sua Constituição, a realização de plebiscitos para a venda de empresas estatais” – obrigatoriedade que Eduardo Leite está perto de derrubar com a aprovação da proposta de emenda à Carta do estado.
Conclui o professor no artigo: “Bom começo de uma jornada que será longa, afinal são muitos os desafios que o Rio Grande do Sul criou para si mesmo (…). Pelo visto, os mais velhos têm muito a aprender com alguns dos mais novos”.Uma “aula de boa política”. Dessa maneira, o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper, classificou em artigo publicado da Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira (8), o esforço do governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, para equilibrar as contas do estado. Conforme destacou, “na contramão dos novos eleitos, que continuam em campanha eleitoral fazendo balbúrdia nas redes sociais, o jovem governador (…) conversou, negociou, ouviu e construiu maioria na Assembleia Legislativa”. E “aprovou a proposta de emenda à Constituição estadual que retira a obrigatoriedade de realizar plebiscito para vender empresas estatais”.
Além de salientar que existem questões mais importantes a serem resolvidas, que não envolvem ideologia ou atuações midiáticas, Lisboa apontou no texto que o trabalho discreto e aplicado de Eduardo Leite é o que realmente interessa à população. Conforme observou, “em pouco mais de quatro meses, o governador construiu uma coalizão na Assembleia Legislativa e aprovou uma medida impressionante para quem acompanha a história do estado”. E explicou por quê trata-se de uma auspiciosa conquista:
“Poucos estados têm sido tão resistentes quanto o Rio Grande do Sul à venda de estatais para reduzir a sua dívida ou a enfrentar o grave problema dos gastos com folha de pagamentos, que asfixia a capacidade do setor público de exercer suas funções básicas”.
O economista chega a comparar o estado à Argentina, cujo histórico de intervenções do Poder Executivo na economia conduziu a desastres, cujo preço vem sendo pago, há anos, pela população. Lisboa lembrou que “a tradição antiliberal” do Rio Grande do Sul “chegou obrigar, em sua Constituição, a realização de plebiscitos para a venda de empresas estatais” – obrigatoriedade que Eduardo Leite está perto de derrubar com a aprovação da proposta de emenda à Carta do estado.
Conclui o professor no artigo: “Bom começo de uma jornada que será longa, afinal são muitos os desafios que o Rio Grande do Sul criou para si mesmo (…). Pelo visto, os mais velhos têm muito a aprender com alguns dos mais novos”.
Com informações do Instituto Teotônio Vilela (ITV)