Eletrobras ainda paga a conta do governo do PT, afirma Rocha

Notícias - 27/06/2017

Uma das estatais que mais sofreram as consequências da irresponsabilidade do governo petistas com a gestão das empresas públicas, a Eletrobras pretende implantar uma série de medidas para reduzir em 44% o número de empregados em funções corporativas, o que equivale a um corte em 2.709 cargos.

A empresa também espera diminuir 1.861 empregados com maior automação nos processos de geração e transmissão e outros 5.972 com vendas de distribuidoras. No total, a estatal do setor elétrico prevê baixar o número de funcionários de 23.154 para 12.045. As informações são de matéria publicada nesta terça-feira (27) pelo jornal Valor Econômico.

Na avaliação do deputado federal Rocha (PSDB-AC), os cortes de gastos com pessoal fazem parte de um necessário processo de reconstrução da Eletrobras após anos de prejuízos gerados pela má gestão e pela corrupção implantados na estatal durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Para o tucano, além de impactar diretamente nos funcionários da empresa, a situação difícil da empresa afeta também os consumidores de energia elétrica no Brasil.

“A Eletrobras foi uma das empresas que pagou mais caro pela incompetência dos governos petistas. Eu lembro que, nas proximidades da última eleição, a ex-presidente Dilma postergou um reajuste e quem pagou a conta foi o consumidor, que teve bandeira vermelha e uma série de outras penas. [O corte de funcionários] não é bom para o país, para a situação do desemprego, mas, infelizmente, nós ainda estamos pagando a conta do governo do PT”, argumentou Rocha.

De acordo com a reportagem do Valor, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., revelou que a companhia quer diminuir as despesas com salários de funcionários com funções gratificadas em 31%. Com todas as medidas, a estatal pretende baixar seus custos totais com pessoal de R$ 6 bilhões para R$ 3,5 bilhões.

O deputado Rocha acredita que a estatal deve ter como meta uma gestão mais profissional e com definição de metas a serem alcançadas, mas que também é essencial que a empresa continue cumprindo seu papel social no país.

“O que nós não podemos esquecer é que ela não é uma empresa que visa só lucro. Tem áreas remotas no Brasil que se fossem depender do lucro, jamais teriam energia elétrica. Exemplo são regiões no meio da floresta amazônica. Então ela tem que cumprir esses dois papéis: tem que ser uma empresa rentável, até certo ponto, mas também tem que cumprir esse outro papel de levar energia elétrica, levar cidadania às pessoas que estão em comunidades isoladas”, analisou o parlamentar.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria do Valor Econômico.

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27/06/2017