Eletrolão: Ex-presidente da Eletronuclear é condenado a 43 anos de prisão
O ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva foi condenado a 43 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, embaraço a investigações, evasão de divisas e organização criminosa. A decisão foi tomada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. As informações são de matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta quinta-feira (4).
Um dos alvos da 16ª fase da Operação Lava Jato, da Silva foi acusado pelo Ministério Público Federal de cobrar propina em contratos com as empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix relativos à construção da usina de Angra 3. Ele já havia sido preso no ano passado, mas foi para o regime semiaberto. Em julho, ele voltou a ser preso, acusado de continuar exercendo influência na Eletronuclear.
“O condenado abriu mão de sua honrada história para praticar, já na fase derradeira de sua vida profissional, atos de lavagem de capitais, falseando contratos comerciais, possivelmente para garantir uma aposentadoria mais confortável”, destacou o juiz na sentença que condenou o ex-presidente da estatal.
Além dele, outros 12 réus foram condenados na mesma ação.
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