Em 2015, cresceu o percentual de famílias em pobreza extrema no Brasil
O número de famílias em situação de pobreza extrema voltou a crescer no Brasil no mandato de Dilma Rousseff. Em 2014, o percentual de casas com rendimento per capita inferior a 1/4 do salário mínimo era de 8%, mas em 2015, o índice ficou em 9,2%, de acordo com dados da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) lamenta as taxas. O tucano responsabiliza a gestão do governo petista pelo mau desempenho do Brasil.
“O aumento do número de famílias em estado de pobreza está diretamente relacionado ao desempenho do governo em relação ao país. À medida em que o governo trouxe o desemprego, o empobrecimento das famílias, a redução das oportunidades de trabalho, isso afetou diretamente toda a população brasileira, mas afetando também aqueles que menos têm, mais carentes. E é lamentável que a gente tenha que observar esses dados que mostram que um número muito maior de famílias está passando por uma situação extremamente difícil”, declarou Lippi.
Em 2015, o rendimento real do trabalhador caiu pela primeira vez em 11 anos. A renda média passou de R$ 1.950, em 2014, para R$ 1.853, um ano depois. O valor representa uma redução de 5%. O deputado Vitor Lippi aponta que o Brasil precisa de mudanças para a retomada do crescimento.
“O Brasil tem que fazer as mudanças para buscar uma saída para a crise. A grande ansiedade da população é a questão do desemprego. E eu não tenho dúvida: a única forma de nós buscarmos a recuperação do país é com mudanças. Nós precisamos fazer as mudanças que o Brasil precisa, que os brasileiros esperam para a retomada do crescimento do país”, acrescentou.
Famílias com renda de até 1/4 do salário mínimo per capita vivem na chamada “pobreza extrema”. Aqueles que vivem com até meio salário estão classificados como situação de “pobreza absoluta”, de acordo com o Ipea.