Em Natal, Alckmin afirma que simplificação tributária pode acabar com guerra fiscal entre estados

Notícias - 14/09/2018

“Simplificação fiscal” é o caminho para acabar com a guerra fiscal entre os estados, de acordo com o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin. Em visita à fábrica Guararapes Confecções S/A, em Natal (RN), o tucano afirmou que vai fazer a reforma tributária, caso eleito. O que, para ele, vai incentivar a abertura do mercado para a indústria e o crescimento das empresas já existentes.

“Simplificação fiscal. Transformando cinco impostos num só, que é o IVA – Imposto sobre o Valor Agregado. E reduzindo o imposto corporativo pra gente poder ter mais empresas, mais fábricas. E as que existem, reinvistam. Que elas possam crescer e conquistar o mercado. Fazer acordos comerciais. Como nós levamos o produto da agricultura para o mundo inteiro, nós também precisamos levar também o produto industrial à manufatura”, disse Alckmin na região que enfrenta guerra fiscal com estados vizinhos.

Em entrevista coletiva, Alckmin também contou seu plano para aumentar as ofertas de emprego no Brasil.

“Além do setor agrícola e do setor de industrial, que é muito importante, o turismo. Melhorando a segurança e divulgando melhor o Brasil, melhorando logística, nós vamos fazer crescer o turismo, petróleo e gás. O pré-sal está indo muito bem e o pós-sal trazendo mais empresas para investir. O Brasil é um dos poucos países do mundo que o potencial de crescimento é muito grande”, salientou o presidenciável.

O presidente tucano também fez críticas à declaração do General Mourão, vice do candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, que fala em fazer uma nova Constituição sem Constituinte. Geraldo Alckmin foi deputado federal na época da Constituinte (1987 a 1990).

“Isso não tem sentido do ponto de vista jurídico. E de outro lado é perda de tempo. Nós vamos perder 1 ou 2 anos. O Brasil tem pressa. São poucas mudanças constitucionais, PECs que precisam ser feitas já no comecinho do ano. Tem que ser muito rápido. Nós não podemos perder tempo. A situação é grave”, avaliou Alckmin.

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Reportagem Shirley Loiola

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14/09/2018