Em sinal de recuperação da crise, inflação medida pelo IGP-M recuou 0,02% em novembro

Imprensa - 18/11/2016

Gastos-dos-brasileiro_inflacao_002 (1)O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou, na segunda prévia de novembro, uma desaceleração de 0,02%, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Isso significa que o registro da inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais caiu. No mesmo período do mês anterior, o recuo foi de 0,16%, o que indica uma queda progressiva dos preços nesse setor. A fundação divulgou também que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que verifica preços de matérias-primas agrícolas e industriais, produtos intermediários e de uso final, teve deflação de 0,08%.

O deputado federal Nilson Pinto (PSDB-PA) acredita que as sucessivas quedas podem, em breve, impactar positivamente no bolso dos consumidores, que sofreram no último ano com os contínuos aumentos de preços, especialmente de itens de primeira necessidade.

“Essa é uma notícia que nos deixa na expectativa de que a inflação no geral caia, que se estenda desse setor para outros da economia. Essa área tem capacidade de influenciar os demais setores pela importância que tem, por estar na base da cadeia de formação de preços”, afirmou o tucano.

Na separação por estágios de produção, a taxa de variação dos bens finais – aqueles já disponíveis para consumo – passou de alta de 0,25% para queda de 0,71%. A maior contribuição para este movimento foi a alteração no subgrupo de alimentos processados, que saiu de uma alta de 2,02% para recuo de 0,09%. Para Nilson Pinto, esses índices apontam que o país segue no rumo certo para a recuperação da economia.

“Nós temos que prosseguir nesse rumo. É uma boa novidade para um país que vem lutando há alguns meses para colocar em ordem a sua situação econômica, que herdou problemas sérios do governo do PT, especialmente na área da inflação.”

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor ainda pressiona as despesas dos brasileiros. A taxa acelerou de 0,08% para 0,27% de outubro para novembro. O único item das classes impactadas por esse índice que apresentou decréscimo foi o de habitação, que registrou queda de 0,29% para 0,27%.

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18/11/2016