Estudantes de Belém recebem orientações de combate ao Aedes aegypti

Saúde - 16/08/2016

CreateThumbnail (17)Risadas e muita informação. Assim foi a terça-feira, 16, de alunos da Escola Municipal Maria Luzia Pinto Amaral, na Sacramenta, que participaram do Projeto Viva Melhor Sabendo Jovem que levou orientações aos estudantes sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti. O Projeto faz parte da Plataforma dos Centros Urbanos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com apoio da Prefeitura de Belém, do Governo do Pará e Instituto Peabiru.

A escola recebeu um grupo de seis arte-educadores que estavam em nome da Unicef promovendo dinâmicas, performance teatral, gincanas e distribuição de material informativo. Foram mobilizados os 370 alunos, do turno da tarde, divididos em dez turmas, do 6º ao 9º ano. A quadra de esportes da escola congregou os jovens que estavam atentos às orientações de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor biológico das doenças Dengue, Febre Chikungunya e Zika vírus.

Isabela Chaves, arte-educadora do Projeto, explicou que o grande foco é, de forma lúdica, suscitar a consciência dos jovens para o perigo do mosquito Aedes, “Buscamos nas dinâmicas fazer com que eles socializem entre si tudo que aprenderam e passem adiante, no local de moradia, escola, na família e outros espaços. Fazer com que eles pensem de forma coletiva sobre o risco que o mosquito traz”, disse.

Atenta a cada informação repassada estava Yasmim Cristine, de 12 anos, do 6º ano. A preocupação se dava pela sua irmã caçula, que brincando pelo quintal, espalha diversos materiais que podem ser foco de proliferação do Aedes. “Pela minha irmã e mãe, tenho essa preocupação de ver se não tem mosquito. Com eles, recebi informações que não sabia e isso vai me ajudar a manter distante o mosquito”, disse.

Já o descontraído Matheus Jesus, 14 anos e aluno do 7º, sorria com as brincadeiras dos arte-educadores que através da performance “Xô Xô no Aedes”, dramatizaram a prevenção de forma cômica. O adolescente explica que a consciência faz parte do cotidiano da família onde mora, “em casa, todos temos cuidado. Na escola também tenho esse receio e sempre aviso os coordenadores sobre possíveis casos de água parada”.

Para Elizandra Moreira, diretora da escola, o projeto tem uma relevância muito grande para os alunos, “Com o trabalho desenvolvido eles estarão mais preparados, e com certeza ajudando na própria rua e em casa na questão da prevenção”. Após as atividades, os articuladores jovens, em nome do Unicef, entregaram a placa de participação “Minha escola combate o Mosquito” ao gestor da escola como forma celebração da ação e continuidade à prática de combate ao mosquito.

*Do portal da prefeitura de Belém

X
16/08/2016