Estudo mostra que governos petistas não reduziram desigualdade no Brasil
Desigualdade brasileira continua em níveis “chocantes”, alerta pesquisa realizada pelo World Wealth and Income Database
Ao contrário do que os petistas apregoaram durante os 13 anos em que o PT comandou o país, a desigualdade de renda no Brasil não foi reduzida entre 2001 e 2015 e continua em níveis “chocantes”. É o que revela um estudo realizado pelo World Wealth and Income Database, instituto de pesquisa codirigido pelo economista francês Thomas Piketty.
De acordo com o trabalho, durante o período analisado, a fatia na renda nacional dos 10% mais ricos da população passou de 54% para 55%. Ao mesmo tempo, apesar do que afirmaram insistentemente as gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, os 50% mais pobres também aumentaram sua participação em apenas 1% – 11% para 12%. Já os 40% dos brasileiros entre esses dois extremos viram sua parcela cair de 34% para 32%. As informações são de matéria publicada neste sábado pela Folha de S. Paulo.
O levantamento conclui também que os frutos do crescimento econômico registrado no Brasil durante o período foram absorvidos, principalmente, pelos 10% mais ricos, que ficaram com 61% da expansão obtida entre 2001 e 2015. Já os 50% mais pobres ficaram com somente 18% desses ganhos.
“Em resumo, a desigualdade total de renda no Brasil parece ser muito resiliente à mudança, ao menos no médio prazo, principalmente em razão da extrema concentração de capital e seus fluxos de renda”, destaca a pesquisa.
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