Estudo mostra que governos petistas não reduziram desigualdade no Brasil

Desigualdade brasileira continua em níveis “chocantes”, alerta pesquisa realizada pelo World Wealth and Income Database

Notícias - 09/09/2017

Ao contrário do que os petistas apregoaram durante os 13 anos em que o PT comandou o país, a desigualdade de renda no Brasil não foi reduzida entre 2001 e 2015 e continua em níveis “chocantes”. É o que revela um estudo realizado pelo World Wealth and Income Database, instituto de pesquisa codirigido pelo economista francês Thomas Piketty.

De acordo com o trabalho, durante o período analisado, a fatia na renda nacional dos 10% mais ricos da população passou de 54% para 55%. Ao mesmo tempo, apesar do que afirmaram insistentemente as gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, os 50% mais pobres também aumentaram sua participação em apenas 1% – 11% para 12%. Já os 40% dos brasileiros entre esses dois extremos viram sua parcela cair de 34% para 32%. As informações são de matéria publicada neste sábado pela Folha de S. Paulo.

O levantamento conclui também que os frutos do crescimento econômico registrado no Brasil durante o período foram absorvidos, principalmente, pelos 10% mais ricos, que ficaram com 61% da expansão obtida entre 2001 e 2015. Já os 50% mais pobres ficaram com somente 18% desses ganhos.

“Em resumo, a desigualdade total de renda no Brasil parece ser muito resiliente à mudança, ao menos no médio prazo, principalmente em razão da extrema concentração de capital e seus fluxos de renda”, destaca a pesquisa.

Clique aqui para ler a matéria completa da Folha de S. Paulo.

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09/09/2017