Ex-ministro de Dilma e Lula se torna réu na Custo Brasil

Imprensa - 05/08/2016

paulobernardoO ex-ministro Paulo Bernardo, dos governos Dilma e Lula, agora é réu na Operação Custo Brasil, uma das ramificações da Lava Jato. A Justiça Federal em São Paulo aceitou a denúncia criminal apresentada contra ele e mais 12 pessoas acusadas de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, eles desviaram cerca de R$ 100 milhões do Ministério do Planejamento em empréstimos consignados de servidores federais.

O juiz federal Paulo Azevedo, que recebeu a acusação formal feita pelo Ministério Público Federal (MPF), considerou Bernardo o “líder” da organização criminosa envolvendo o ministério, a empresa de informática Consist, contratada para administrar os empréstimos, e o PT. Os crimes foram cometidos por meio de acordos de cooperação técnica entre o ministério e a empresa. As informações são de matéria publicada hoje (5) pelo Estadão.

De acordo com a Procuradoria, Bernardo teria recebido R$ 7,1 milhões em propina do esquema envolvendo vários agentes públicos e o PT.  Os ex-tesoureiros da sigla João Vaccari Neto e Paulo Ferreira também se tornaram réus na Operação. A Procuradoria afirmou que ambos contribuíram para que o dinheiro de corrupção chegasse até o PT.

Bernardo ficou preso por seis dias em junho, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli ordenou que o soltassem por não considerar necessária sua detenção. No entanto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorreu contra a decisão de Toffoli prevendo o risco de Paulo Bernardo atrapalhar as investigações.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria no Estadão.

 

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05/08/2016