Falta de saneamento é fator que mais mata crianças no Brasil; tucano lembra legado negativo do PT na área

Notícias - 06/03/2017

A falta de saneamento básico e de cuidados relacionados com o meio ambiente, como a poluição do ar, tabagismo passivo e água suja, são os fatores que mais provocam a morte de crianças com até 5 anos de idade no Brasil. Isso é o que constatou o relatório da Organização Mundial da Saúde, a OMS. Segundo o levantamento, cerca de 1,7 milhão falecem por ano em razão dessas condições. Para o deputado federal Rocha, do PSDB do Acre, faltou investimento em saneamento básico durante os treze anos de governo do PT.

“Nós tivemos, nos últimos anos, um apagão nessa área do saneamento no Brasil. Nós não tivemos investimento no saneamento, e isso fez com que doenças que nem se pensava que retornariam, voltassem com tanta intensidade, como a dengue, a chikungunya”, disse o parlamentar.

Das 11 doenças com transmissão por vetores, listadas pela OMS, pelo menos seis têm sido mais presentes no Brasil: febre amarela, dengue, vírus da zika, chikungunya, doença de Chagas e malária. O deputado Rocha ainda faz um alerta sobre as condições dos hospitais públicos no país. Para o tucano, a situação é caótica e exige uma ação mais efetiva do poder público.

“O Brasil ao longo dos últimos anos não se preocupou com a saúde pública. Nós vimos uma crise do atendimento no Rio de Janeiro, em vários estados. A situação dos hospitais públicos é caótica. Falta médico, falta medicamento, faltam insumos para atender. Falta tudo. Há muito tempo não se prioriza a saúde no Brasil”, destacou.

No Brasil, as mortes de crianças atribuídas a fatores ambientais chegam a 41 entre 100 mil pessoas. A taxa é maior do que na Argentina e no Chile. Outra preocupação da OMS é a mudança climática. As temperaturas e níveis de dióxido de carbono estão aumentando, elevando os índices de doenças como asma infantil.

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06/03/2017