Força-tarefa do PSDB-Mulher chega ao Distrito Federal
Seminário de Capacitação “Mulheres que Constroem um Brasil Melhor”, promovido pelo Secretariado Nacional da Mulher/PSDB neste sábado (23/04), em Brasília (DF), lotou a sede do partido no Distrito Federal. A iniciativa faz parte da força-tarefa – que tem andado o Brasil – para estimular a participação feminina na política, especialmente com foco em ampliar a representatividade nas eleições de 2022. Militantes e pré-candidatas ouviram as experiências de lideranças locais, nacionais, especialistas e também apresentaram suas dúvidas. Foi um dia intenso de discussões e trocas. Em debate, políticas públicas para mulheres, legislação eleitoral e estratégias de comunicação.
Representando o PSDB-Mulher Nacional, a abertura do evento foi feita pela Primeira-Tesoureira do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB, Neuza de Oliveira, conhecida como Neuzinha, que emocionou as presentes com um depoimento sobre sua vida e trajetória política. Ela contou que as mulheres incomodam tanto que ela sentiu na própria família uma série de perdas.
“Fui vereadora cinco vezes, tive três derrotas, mas também tive muitas perdas, um irmão meu foi assassinado e outro ficou andarilho”, afirmou a tucana. “Para nós, mulheres, estarmos aqui, outras mulheres lutaram lá atrás”, ressaltou. “Nós trabalhamos 50%, nós queremos construir o futuro. Precisamos fazer novas lideranças”, acrescentou, sendo aplaudida.
Para Neuzinha, quando uma mulher entra na política, a expectativa de atuação dela é bastante ampla. “Quando você entra, tem de pensar no todo”, destacou, lembrando que: “A mulher recebe tudo que Deus dá: quando tem um filho deficiente, ela recebe, quando tem um idoso na casa, quem cuida? Nós precisamos de cuidados”.
A tucana ressaltou a necessidade de ingressar no universo político com preparo e informações adequadas e corretas. “O PSDB tem isso de acompanhar você e apresentar propostas. O PSDB-Mulher tem essa preocupação com honra, ética, prestação de contas correta, não queremos nada de maracutaia. Você precisa de pessoas para te dizerem ‘como funciona este jogo’.”
Por fim, Neuzinha reiterou a importância de lembrar as conquistas históricas do próprio PSDB, como a ampliação das políticas públicas de combate e prevenção da AIDS e com as telecomunicações, por exemplo. “Vocês já viram como as formigas se salvam da chuva? Elas, as maiores, deitam-se de barriga para cima, e a menores deitam em cima, formando um barco e vão juntas. Que nós nos espelhemos nas formigas.”
Mobilização
A presidente do PSDB-Mulher do Distrito Federal e coordenadora do Secretariado na região Centro-Oeste, Andréia Moura, listou todas as mulheres presentes que são pré-candidatas no Distrito Federal. Após dizer os nomes, a mensagem da tucana foi direta e simples.
“Trabalhem com seu coração, o que nos move até aqui é este cuidado que temos uns com os outros. O que vai nos levar à vitória são as mãos dadas”, disse Andréia Moura, citando as mulheres que disseram “sim” no Distrito Federal: Dulcimar, motorista, Professora Jô, Professora Sônia, da área de nutrição, Yara Prado, da área da beleza, a Talia Simões, da educação, a Glícia Simões, Mara de Todos, a Lady, Edvânia, Kellynha da Estrutural, da Janaina, do PSDB Inclusão, Evanice, do TCDF, entre outras.
Mais Mulheres
O presidente do PSDB do Distrito Federal, senador e pré-candidato ao governo do DF, Izalci Lucas (PSDB-DF), destacou a necessidade de mais mulheres na política e que pensem e executem programas de interesse da sociedade. Segundo ele, pré-candidatas devem sair às ruas em busca de votos. “A gente precisa de mais mulheres na política. Tem de pedir voto. Não pode ter vergonha: são três “Ss” – suor, sapato e saliva. Todas têm condições de ganhar as eleições. Sonho que se sonha junto é realidade.”
O tucano recordou sua história pessoal e que sua “inspiração” para ingressar no PSDB foi o ex-governador de São Paulo Mario Covas, de quem era contador. Para Izalci Lucas, o PSDB é o único partido que pensa e executa políticas públicas. “Precisamos realmente formar um governo que implante políticas públicas e que envolva a comunidade.”
Izalci Lucas alertou que, em geral, discutem-se nomes e não políticas públicas, infelizmente. “Qual é a proposta para o país? A proposta de nação? De fato, a gente discute muitos nomes, mas não propostas. O que a gente está assistindo no Brasil: falta de políticas públicas de Estado.”
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(*) Do PSDB-Mulher