Geração de emprego é cidadania
Em artigo, senadora Lúcia Vânia celebra liderança de Goiás na geração de emprego
Em artigo, senadora Lúcia Vânia celebra liderança de Goiás na geração de emprego
Considero um privilégio a possibilidade de olhar para Goiás a partir de Brasília, o centro político do país. Isto me permite ter uma visão permanente de Goiás no contexto da realidade brasileira.
Possibilita-me, também, repercutir no Senado notícias alvissareiras para nós goianos: numa oportunidade falei sobre a escolha da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás como uma das melhores do país; em duas oportunidades pude constatar a colocação honrosa de escolas públicas do Estado no ranking nacional de qualidade da Educação.
Em várias oportunidades pude destacar o papel de Goiás no Centro Oeste, tanto no aspecto econômico quanto político. Nesse sentido tenho feito um esforço político enorme em prol do Centro Oeste, como no caso da recriação da Sudeco e no da instalação do Banco de Desenvolvimento do Centro Oeste, o BDCO. Hoje, especificamente, abordo uma questão das mais evidentes na construção da cidadania do nosso povo: falo da geração de empregos.
O Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), acaba de informar que em abril passado o nosso Estado, mais uma vez, destacou-se como a economia que mais gerou empregos em todo o Centro Oeste. É interessante destacar que em todo o ano de 2010 a economia de Goiás gerou 82.935 postos de trabalho. Em 2011, apenas nos primeiros 4 meses do ano, foram criadas 51.563 vagas de trabalho, que representam mais da metade das vagas criadas em todo o ano passado. Detalhando um pouco mais, foram criados 12.179 postos de trabalho com carteira assinada, ou 1,17% a mais do que no mês de março deste ano.
A indústria de transformação, a construção civil e a agricultura garantiram o saldo positivo ao Estado. O que se destaca é que, apesar das chamadas medidas “macroprudenciais” anunciadas pelo Governo Federal, como restrições ao crédito e aumento da taxa de juros, visando reduzir a inflação, os efeitos ainda não se fizeram sentir em Goiás. Vale lembrar que em 2010 o crescimento da empregabilidade de Goiás foi de 8,63%, tendo sido criados 104 mil novos empregos formais, também a maior taxa do Centro Oeste. A taxa goiana ficou bem acima da média nacional, que foi de 6,94%.
A curiosidade é que os empregos criados em Goiás no ano passado significaram 48% de todas as vagas de trabalho criadas no Centro-Oeste. Em termos nacionais, segundo o Ministro Lupi, do Trabalho e Emprego, a criação de postos de trabalho com carteira assinada atingiu 272.225 mil em abril deste ano, o quarto melhor resultado para o mês, desde o inicio da série. O resultado de abril foi 0,75% maior que o medido em março passado. O total nacional de criação de postos de trabalho para o período foi de 880.717 mil e a previsão do Ministério do Trabalho e Emprego para o ano de 2011 chega a 3 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.
Os setores que mais criaram emprego foram o Comércio, a administração de imóveis, transporte, comunicações, educação e serviços médicos e odontológicos.
Nos últimos 12 meses o montante de empregos gerados chegou ao volume de 2.294.809 postos de trabalho, correspondendo a um aumento de 6,65% no período.
Segundo o Ministro tais resultados indicam que a economia brasileira vive momento de alta rotatividade. É indiscutível que a criação de emprego ao mesmo tempo em que é bom para o trabalhador o é, também, para o empregador, em função do crescimento do mercado interno. Acima de tudo, o crescimento do mercado de trabalho, com criação de novos postos, aponta para a melhora de condições da construção da cidadania do brasileiro. Saudemos, pois, a notícia.
Assessoria de Imprensa da Liderança do PSDB no Senado com jornal Tribuna do Planalto (GO)