Goiás é um dos Estados que mais ampliaram participação no mercado internacional

Reportagem publicada no jornal O Popular, pela repórter de Economia Karina Ribeiro, mostra o crescimento da pauta de exportações goiana, capitaneada pelas missões internacionais promovidas pelo Governo de Goiás. Ao ocupar hoje a 9ª economia do País, Goiás ficou em 5º lugar entre os Estados que mais ampliaram o número de empresas que passaram a vender seus produtos para outros países.
Os resultados são expressivos. Segundo levantamento da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), 353 empresas de Goiás, de todos os tamanhos e setores, venderam para todos os cantos do mundo, um incremento de 70 a mais em relação a 2015. “Os números colocaram Goiás no quinto lugar no mapa de novas empresas exportadoras do País, ficando atrás apenas de Rio Grande do Sul e Santa Catarina (58), São Paulo (52) e Minas Gerais (48)”, afirma a reportagem.
O gerente do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Plínio César Viana afirma que a economia de Goiás está em plena internacionalização e que a entidade comemora cada nova empresa de Goiás que entra no mercado internacional. O levantamento mostra que o movimento inclui empresas de todos os tamanhos, entre elas as que movimentam valores abaixo de US$ 1 milhão, considerado modesto.
A reportagem cita o caso de sucesso da Frutos do Brasil, antiga Frutos do Cerrado, que vende sorvetes e picolés de frutas típicas do ecossistema. O gerente a empresa, Carlos Bueno, afirma que a participação em feiras e rodadas de negócios no exterior é importante não apenas para que o empreendedor assine novos contratos, mas para que “traga informações” úteis para a tomada correta de decisões na hora de buscar o mercado estrangeiro.
Missões
Somente neste mandato, o governador Marconi Perillo já empreendeu dez missões comerciais para divulgar as potencialidades da economia de Goiás. “O bem-estar das pessoas é a causa principal dessas missões. É abrir espaços no mundo inteiro para que Goiás se torne conhecido, para que os investimentos venham e possamos ter mais compradores dos nossos produtos e, consequentemente, mais empregos. Isso tudo acaba significando um grande círculo virtuoso em prosperidade e em desenvolvimento que impacta na economia, na infraestrutura, e acaba também viabilizando mais recursos para o governo do Estado investir em áreas essenciais”, afirma o governador.
“O governo brasileiro está sem dinheiro. Aliás, nós amargamos um déficit de mais de R$ 150 bilhões no ano passado. Para este ano há também a projeção de um déficit muito grande no governo federal. As maiores empresas também estão todas enroladas na Lava Jato. Então, é preciso buscar empresários, investidores em outras partes do mundo para viabilização dos nossos projetos”, afirmou o governador. “O governo federal apresentou agora um amplo plano de concessões, de privatizações. Mas é preciso que haja interessados fora do País. Concessões de ferrovias, de aeroportos, de portos, de novas rodovias, de duplicações. Eu acho que a nossa visita ao Oriente Médio, além de ajudar o Estado, ajuda também o Brasil”, disse.
*Do portal do governo de Goiás