Gomes de Matos critica falta de ações dos governos petistas por deficiências na rede de trens e metrôs do país

Imprensa - 13/12/2016

17238575471_84ed1eb8c7_kA falta de estrutura das principais regiões metropolitanas do país no quesito mobilidade urbana, especialmente no sistema de metrôs e trens, foi evidenciada por um levantamento realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), cujos dados foram divulgados em reportagem veiculada pelo Bom Dia Brasil, da TV Globo, nesta terça-feira (13).

Segundo o estudo, a rede de metrôs e trens do país cresceu apenas 6,7% entre 2011 e 2015, nível inferior ao aumento da demanda da população por transporte público. A pesquisa também revela que não existe transporte ferroviário em 10 das 22 regiões metropolitanas do Brasil com mais de um milhão de habitantes, incluindo capitais importantes como Curitiba, Belém e Goiânia, por exemplo.

Na avaliação do deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), os governos dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff não foram capazes de entregar à população brasileira as obras de mobilidade e infraestrutura prometidas por suas gestões com iniciativas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tão alardeada pela administração petista.

“Tão logo o ministro Bruno Araújo assumiu o Ministério das Cidades, ele apresentou para a bancada do PSDB todo o gargalo deixado pela ex-presidente Dilma e pelo ex-presidente Lula, principalmente nas obras de mobilidade urbana. Nós sabemos que o déficit existe nos metrôs e nas ferrovias”, disse o tucano. Existiu, por parte do PT, toda aquela publicidade do PAC, toda a publicidade de que as obras estavam em pleno andamento. O fato é que, infelizmente, em virtude do acréscimo acelerado da corrupção, faltou dinheiro para que essas obras efetivamente fossem conclusas”, acrescentou Gomes de Matos.

O levantamento da CNT mostra ainda que toda a malha de metrô do Brasil somada tem somente 309 quilômetros de extensão, número inferior aos metrôs de cidades como Nova York, Xangai e Londres, por exemplo. Com o déficit apresentado, o Brasil precisaria, segundo a CNT, ampliar em 850 quilômetros a sua malha de metrôs e trens, o que equivale a 80% da estrutura já existente. Tal crescimento ainda geraria um custo aproximado de R$ 167 bilhões.

Além disso, o estudo revela que a frota dedicada ao transporte individual aumentou 24,5% no país no período analisado, o que implica em mais congestionamentos nas cidades e um tempo ainda maior gasto pelos brasileiros no trânsito. Para Raimundo Gomes de Matos, a deficiência do setor no país afeta não somente a economia, mas também a qualidade de vida dos brasileiros, inclusive nas camadas mais pobres, que dependem ainda mais do transporte público.

“Tudo isso demonstrou uma falta de compromisso do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma nessa questão da mobilidade urbana, de nós termos dado prioridade para essas obras do metrô, porque isso iria ajudar muito a toda população de todas as faixas, não só as faixas C, D e E. Todas as faixas iriam utilizar se tivesse, efetivamente, um metrô de qualidade”, alertou o parlamentar.

Clique aqui para assistir a reportagem do Bom Dia Brasil.

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13/12/2016