Governo decide dar andamento a 2 mil obras paradas como ação para retomada da economia das pequenas cidades

Imprensa - 27/07/2016

minha_casa_0O governo federal pretende retomar 2.000 obras de pequeno porte que estão paralisadas pelo país. A decisão foi anunciada pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, após uma reunião de ministros do setor de infraestrutura com o presidente interino Michel Temer na terça-feira. A maior parte dessas obras pertence ao Programa de Aceleração do Crescimento e muitas são feitas em convênios com estados e municípios. O saldo a pagar dessas obras é estimado em R$ 2 bilhões. De acordo com o ministro, serão remanejados recursos de outros projetos dos próprios ministérios para estas obras. No entanto, vão receber recursos as obras que só tiverem problemas de orçamento para seguir. Para o deputado federal Marco Tebaldi, do PSDB de Santa Catarina, a iniciativa do governo irá ajudar o Brasil a retomar o crescimento.

“É boa a iniciativa do governo de retomar essas obras, de dar andamento, porque evitará um prejuízo maior do que deixá-las paradas. Acho que deve ser feito um processo de auditoria muito precisa para saber se estas obras não sofreram com atos de corrupção. E as suas conclusões vão trazer um retorno para o país, para gerar o emprego e vai dar um início para a retomada do crescimento. Por isso, é muito acertada essa decisão do governo”, declarou o parlamentar.

Estão contemplados projetos de rodovias, saneamento, mobilidade urbana, entre outros. Segundo o ministro, todos os projetos de obras públicas paradas de até R$ 10 milhões com recursos do Governo Federal estão nesse pacote. Obras com valor acima desse teto também estão paradas serão analisadas pelos ministérios para que o governo apresente, posteriormente, uma lista de prioridades para retomada dos investimentos no futuro. Tebaldi alerta que é preciso cautela e planejamento para a realização destas obras.

“Acho que o governo não pode fazer como o PT. Começar a agir politicamente. Tem que ter um planejamento, tem que ter projeto e recursos”, acrescentou o deputado.

A intenção do presidente interino, ao começar pelas obras de menor valor, seria porque elas ajudam mais movimento ao comércio local e também agregariam mais empregos nessas regiões, prioridade do governo.

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27/07/2016