Governo do Pará implantará sistema integrado de combate ao cyberbullying em nove escolas da rede estadual

A iniciativa é da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes Tecnológicos, e Fundação Pro Paz

Imprensa - 23/09/2016

77026_239118Profissionais da educação participaram na manhã desta quinta-feira (22) da “Formação para Prevenção e Combate da Prática do Bullying e Cyberbullying e Demais Crimes Virtuais nas Escolas”, no auditório da Escola Tecnológica Anísio Teixeira, no bairro do Umarizal, em Belém.

A formação foi o primeiro passo para a assinatura de um termo de cooperação, destinado à implantação do projeto-piloto do Sistema Integrado de Combate ao Bullying, Cyberbullying e Demais Crimes Virtuais na Escola em nove instituições de ensino da rede estadual, localizadas na Região Metropolitana de Belém. A iniciativa é da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes Tecnológicos, e Fundação Pro Paz.

A implantação do sistema integrado visa promover cursos, oficinas e palestras para alunos, professores, técnicos educacionais, gestores e comunidade extra-escolar, com o objetivo de informar, conscientizar e envolver todos no combate e prevenção às práticas de intimidação sistemática na web (cyberbullying) e ao bullying.

Prevenção e combate – O sistema também manterá parcerias com outras instituições, como a Defensoria Pública, Conselho Tutelar e Ministério Público, que podem auxiliar as escolas nas ações de prevenção e combate a todos os atos que violam o Artigo 7º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, o qual determina que “A criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência”.

Mapa da violência – Jorge Andrade, coordenador de Tecnologia Aplicada à Educação da Seduc, ressalta que o objetivo desse sistema é identificar os tipos de violência praticados nas escolas, que podem ser considerados como efetivas práticas de bullying e cyberbullying. “Estes dados alimentarão o mapa da violência na escola, o qual pode vir a servir de referência para elaboração de políticas públicas voltadas para o seu combate”, informa o coordenador.

Segundo Jorge Andrade, as formações que serão promovidas visam preparar os profissionais da educação para a utilização de ferramentas de mediação na “solução de conflitos internos entre alunos ou grupos de alunos, reduzindo a questão da violência e outros tipos de crimes oriundos do meio tecnológico”.

As metas estabelecidas já para este semestre incluem a implantação do projeto em nove escolas da RMB; aproximar as instâncias estaduais responsáveis pela segurança pública e pela educação no Pará; formar mais de 10 mil pessoas que integram a comunidade escolar, conforme o Censo Escolar de 2015, e fomentar, mobilizando os diversos parceiros do projeto, uma rede de combate aos crimes contra a infância e adolescência, e aos crimes digitais cometidos no ambiente escolar.

*Do portal do governo do Pará

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23/09/2016