Governo federal estuda antecipar leilão da terceira rodada do pré-sal para este ano

Imprensa - 18/01/2017

plataforma petroleo petrobras 18839Brasília (DF) – O governo federal dá início, nesta quarta-feira (18), à elaboração de um plano de longo prazo para o setor de petróleo e gás, que inclui, entre outros elementos, um calendário de leilões futuros para dar previsibilidade às empresas do setor. O Ministério de Minas e Energia (MME) também estuda a possibilidade de antecipar para este ano o leilão da terceira rodada de campos de petróleo do pré-sal, antes previsto para 2018. As informações são de reportagem do portal G1.

Caso isso ocorra, serão quatro leilões realizados neste ano: um de áreas menores, conhecido como rodadinha; a 14ª rodada de campos em regime de concessão; a segunda rodada do pré-sal, com áreas vizinhas às já concedidas; e a terceira rodada do pré-sal, em regime de partilha. O leilão, que pode ocorrer em novembro ou dezembro, deverá atrair megapetroleiras globais, já que grandes blocos serão oferecidos. As áreas passíveis de serem incluídas ficam principalmente no litoral do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.

Vale lembrar que algumas empresas já vinham pedindo ao governo federal o leilão de novas áreas do pré-sal, desde que o Congresso aprovou projeto do então senador José Serra (PSDB-SP), atual ministro das Relações Exteriores, que colocou um fim à exclusividade da Petrobras como operadora única da região.

De acordo com a reportagem, na semana passada o ministro Fernando Coelho Filho, do MME, já havia falado em antecipar a terceira rodada do fim de 2018 para este ano. Dessa forma, o setor de petróleo e gás poderá ajudar na retomada da economia e colaborar com arrecadação fiscal. Para o secretário-executivo de Exploração e Produção do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Antonio Guimarães, o setor tem capacidade de impulsionar o crescimento do país, mas, antes disso, o governo deve resolver algumas questões específicas.

“O governo está encaminhando as questões, mas falta definir as regras de conteúdo local, a renovação do Repetro [o regime fiscal do setor que vence em 2019] e, se o leilão for de áreas no Rio, há um pacote de maldades fiscais por lá que precisa ser revisto”, completou.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do portal G1.

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18/01/2017