Governo federal pretende coibir cartéis no setor de infraestrutura

Imprensa - 11/08/2016

infraestrutura divulgacao infraeroO governo do presidente em exercício, Michel Temer, pretende coibir cartéis nos setores de infraestrutura. O Palácio do Planalto trabalha para que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) defina critérios de leilões para estimular a concorrência e dificultar que as empreiteiras, sócias dos consórcios vencedores dos leilões, possam subcontratar subsidiárias para executar as obras, como aconteceu durante a gestão do PT no comando do país.

No dia 25 de agosto, o governo deve anunciar a primeira rodada de concessões com projetos já amadurecidos e prontos para serem licitados. A princípio, são quatro aeroportos, duas renovações antecipadas de rodovias, dois terminais portuários de passageiros e trechos da ferrovia Norte-Sul.

O deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP) define a medida como necessária para o Brasil avançar no desenvolvimento econômico. “Mostra a intenção do governo de exatamente investir na infraestrutura, onde há uma demanda muito grande. Todas as pesquisas que se faz junto, principalmente, com os exportadores, demonstram que os problemas relacionados à infraestrutura encarecem muito os produtos brasileiros. Isso tudo vai permitir que nós tenhamos aí uma ação correta, uma ação que vai ao encontro da demanda, e acima de tudo que vai poder ajudar o desenvolvimento do país, a recuperação do país”, disse.

O governo em exercício também estuda incluir editais obrigatoriamente traduzidos para outros idiomas criando melhores condições para atrair investidores privados e empresas de médio porte. Para o deputado Miguel Haddad, a gestão petista é responsável pelo país estar atrasado no setor de infraestrutura e saneamento básico.

“Quando você pega a infraestrutura como um todo, nós estamos muito atrás da grande maioria dos países. A infraestrutura, a questão do saneamento básico. São temas que ainda nós temos que avançar muito. A verdade é que a má gestão do governo petista, a falta de transparência, o valor das obras que sempre foram acima dos preços reais, tudo isso foi fazendo com que o país ficasse muito, mas muito aquém do desejável.”

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11/08/2016