Governo Temer: analistas acreditam em fim da recessão na economia

Para Hauly, afastamento da presidente Dilma e do PT da Presidência da República já contribuiu para melhorar o humor da economia brasileira

Imprensa - 15/07/2016

07122011msantoseconomia007_1Após duros meses de recessão profunda instalada pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff, a percepção positiva nos rumos da economia começa a ganhar força. De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo desta sexta-feira (15), a divulgação de sinais ora positivos, ora negativos, pela economia brasileira, tem levado analistas a acreditar que o país caminha rumo à saída da recessão.

Segundo a Folha, algumas evidências deixam os economistas mais seguros pela retomada do crescimento da economia brasileira. A principal delas é o aumento da confiança de investidores, empresários e consumidores. Além disso, o ajuste das contas, concessões e queda da taxa de juros divulgados pela atual equipe econômica do governo do presidente em exercício, Michel Temer, também têm contribuído para análises mais otimistas do mercado financeiro.

Para o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), o afastamento da presidente Dilma e do PT da Presidência da República já contribuiu para melhorar o humor da economia brasileira. “Só o fato de ter mudado o governo, saído o pessimismo, a incompetência, a tolerância à corrupção que era a Dilma e o PT, já melhorou muito o bom humor da economia, dos empresários, dos agentes econômicos, dos trabalhadores. Começou a ter um novo ânimo, uma nova credibilidade no Brasil. Já estamos vendo uma mudança ligeira, mas positiva no cenário econômico nacional e isso poderá ser melhorado ainda mais a partir de setembro, quando estivermos livres definitivamente da presidente Dilma com o Senado cumprindo a obrigação cívica, moral e a vontade do povo brasileiro”, afirmou o parlamentar.

Segundo Maurício Molan, economista-chefe do Santander ouvido pela Folha, a confiança para a retomada do crescimento já apareceu nos indicadores financeiros. A Bolsa acumula alta de quase 30% neste ano, o risco-país cedeu de um patamar próximo de 500 em janeiro para 292 pontos, e a taxa de juros de longo prazo (com vencimento em 2021) caiu de 16,5% para 12,5% ao ano.

Segundo Hauly, com a posse definitiva do presidente em exercício, Michel Temer, até 2018 poderá ser retomado o crescimento econômico perdido nos últimos quatro e cinco anos. “O desemprego é o produto mais cruel, mais perverso do governo incompetente e tolerante à corrupção da história do país, que foi o de Dilma, Lula e do PT. Sem dúvida alguma, a retomada do crescimento está dentro desse processo, acredito realmente que retomaremos o crescimento no Brasil até o final do ano. Com as reformas, poderemos superar todos os obstáculos que temos à frente, como a tributária, previdenciária, trabalhista e a questão das despesas públicas e dando ênfase à saúde, educação e segurança do país”, ressalta o tucano, que é economista.

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15/07/2016