Hauly defende urgência na liberação de parte do FGTS a trabalhadores para pagamento de dívidas

Imprensa - 09/12/2016

luiz-carlos-hauly-foto-alexssandro-loyolaO governo federal estuda liberar uma fatia do FGTS para que trabalhadores e empresários possam quitar empréstimos com bancos. O objetivo é acelerar a recuperação da economia brasileira com a redução dos endividamentos.

De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo desta sexta-feira (9), a liberação de dinheiro para bancos acelerarem crédito também está sendo analisada pelo Planalto. A ideia é que os bancos usem esses recursos no refinanciamento de dívidas de pessoas jurídicas e físicas.

Para o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), as duas propostas – que ainda dependem de um acerto final entre o presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles – vão ajudar milhões de brasileiros a saírem do sufoco neste momento de crise. “A recessão e a herança maldita por Dilma, Lula e PT atingiram toda a economia brasileira, todas as empresas e trabalhadores. Claro que quem mais se aperta, quem mais passa dificuldades são os trabalhadores, e o Fundo de Garantia é um patrimônio deles. Liberar uma parte do FGTS para quitar dívidas, resolver seus problemas nesse fim de ano tão difícil que estamos passando no Brasil inteiro é uma medida que deve ser feita com máxima urgência. Nós, do PSDB, estamos apoiando que o governo faça o quanto antes essa e outras medidas para que os bancos possam ter fluxo”, avaliou o parlamentar.

Segundo a Folha, uma pesquisa da Serasa Experian aponta 59,3 milhões de inadimplentes no país em agosto – cerca de 40% da população acima de 18 anos. Na avaliação do deputado tucano, que também é economista, o endividamento de empresas e consumidores é um dos principais entraves para a retomada do crescimento. “Está todo mundo em dificuldade. São quase 60 milhões de brasileiros inadimplentes. Precisamos fazer com que a economia volte a crescer e o ponto de partida é dar condições para que os trabalhadores possam utilizar do seu patrimônio”, ressalta Hauly.

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09/12/2016