Herança do PT: Brasil é antepenúltimo colocado em ranking mundial de competitividade

Notícias - 01/06/2017

Em um reflexo direto da crise causada pelas más gestões do PT no governo federal, a economia brasileira segue retrocedendo em rankings mundiais de competitividade. Segundo levantamento das nações mais competitivas feito pelo IMD (International Institute for Management Development) em parceria com a Fundação Dom Cabral, o Brasil ocupa a antepenúltima colocação em uma lista de 63 países analisados.

De acordo com o estudo, o Brasil fica à frente apenas de Mongólia e Venezuela no quesito competitividade. Desde 2010, o país vem perdendo posições no ranking. Naquele ano, o Brasil apareceu em 38º lugar, sua melhor colocação na lista. Nos anos seguintes, o que se viu foram quedas consecutivas a cada ano, até o país chegar a 61ª colocação em 2017. As informações são de matéria publicada pela Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (31).

Segundo Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral e responsável pela captação e avaliação dos dados brasileiros para o estudo, um dos principais entraves no Brasil é o marco regulatório, que continua burocrático, “com barreiras para as empresas e cheio de regras tributárias complexas”. Apesar disso, ele revelou à Folha que viu com surpresa a queda do Brasil no ranking entre 2016 e 2017.

“Havia uma expectativa de que as reformas estruturais seriam aprovadas, então a opinião dos investidores deveria ter sido melhor, o que não aconteceu”, analisou Arruda ao jornal.

Ele também ressalta que, mesmo estando na 61ª posição no ranking, o Brasil segue atraindo investidores internacionais, apesar de haver uma mudança no perfil desses interessados. “Os europeus, como alemães, suecos, suíços, ficam menos assíduos e entram chineses, indianos e russos, que veem o país como forma de complementar uma capacidade produtiva que não têm”, observou o professor.

Carlos Arruda ainda alertou a importância da aprovação das reformas estruturantes atualmente em debate no Congresso para que o Brasil consiga recuperar posições no ranking. “O momento é de criar agendas nacionais. Se as reformas não forem aprovadas, a recuperação do Brasil pode se tornar mais lenta e ameaçar a competitividade futura”, alertou.

Clique aqui para ler a matéria da Folha de S. Paulo.

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01/06/2017