Herança do PT: desemprego atinge 12,3 milhões de brasileiros

Situação só será corrigida com reformas estruturais, explica deputado federal Pedro Cunha Lima

Imprensa - 31/01/2017

carteira_de_trabalho-_credito_renato_alvesAs ações governamentais da gestão Dilma Rousseff devastaram o mercado de trabalho brasileiro, e fizeram o país fechar o ano de 2016 com 12,3 milhões de pessoas desempregadas. No quarto trimestre de 2016, a taxa média de desocupados subiu para 12%. Essa é a maior taxa da série do indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o período desde 2012. O ano fechou com 11,5% da população sem trabalho. Os dados foram divulgados pela instituição nesta terça-feira. É um cenário que, para o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), não será solucionado sem profundas alterações e reformas na política econômica do país.

“O problema econômico não tem uma solução simples, pronta e acabada. Se nós deixarmos as coisas como estão, a gente só vai piorar. Então a solução é aguardar e continuar com essa agenda de enfrentamento de temas que são utilizados em uma retórica que não se sustenta mais, que fica em um discurso vazio, e tentar tirar o nosso país desse buraco”, declarou.

Outra constatação dos dados, que fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua), é de que o contingente de pessoas ocupadas em setores importantes da economia brasileira caiu no trimestre móvel de outubro a dezembro de 2016. Também foi identificada retração em setores como o da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais. Mas apesar do alto patamar de desemprego, Pedro Cunha Lima acredita que o país voltará a crescer e gerar novos postos de trabalho a partir das providências já tomadas pelo governo federal, que aguarda análise e aprovação de reformas na Previdência e nas leis trabalhistas pelo Congresso.

“Não tem como imaginar uma mudança do atual diagnóstico sem as reformas que precisamos enfrentar. Eu vejo esses números com preocupação, mas me apego e vibro com o que estamos conseguindo impor nesse regime de reformas”, destacou o tucano.

No setor privado, o Brasil perdeu 1,4 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. O contingente de pessoas nesse grupo até o fim do ano passado era de pouco mais de 34 milhões.

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31/01/2017