Heranças de Dilma, crise e desemprego levam brasileiros a desistir da casa própria
A crise econômica e o desemprego herdados do governo Dilma Rousseff afetam um dos principais sonhos do brasileiro: a compra da casa própria. Sem dinheiro para honrar com as despesas de um imóvel, cresce cada vez mais o número de desistências em financiamentos. A situação fica ainda mais difícil para as pessoas que buscam conseguir de volta o dinheiro já pago às construtoras. De acordo com reportagem do jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, só no primeiro semestre de 2016, o número de processos na Justiça relativos à insatisfação com o valor devolvido após a devolução de um imóvel aumentou 15%. O deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) explica que a gestão petista devastou a confiança do consumidor em adquirir novos investimentos.
“A crise econômica traz esses reflexos. Isso não só prejudica o cidadão a adquirir a casa própria como o próprio setor da construção civil está vivendo um momento muito complexo. Agora nós só vamos poder recuperar isso com a diminuição do desemprego e a volta do crescimento econômico. As pessoas vão voltar a ter confiança para adquirir um financiamento e o próprio setor de construção vai voltar a fazer novos empreendimentos, o que também ajuda a baixar os preços do mercado”, disse o parlamentar.
Mutuários também passaram por aperto financeiro quando, ainda durante o governo Dilma, a Caixa Econômica acabou com a linha de crédito para financiar imóveis com juros mais baixos, alegando falta de dinheiro para essas operações. São situações que, para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) retratam a ingerência do PT.
“Isso é um grande problema, de grande alcance social. O que ocorre é que houve efetivamente uma herança maldita, um descontrole, uma falta de compromisso da presidente Dilma. O fato é que essa retomada na área na construção civil, que gera muito emprego, isso com certeza até o fim do ano vai ser normatizado, e o presidente Michel com o ministro Bruno devem deliberar novos programas em várias áreas, inclusive para a população de baixa renda”, declarou Matos.
De acordo com a reportagem, das 2572 queixas registradas pela Associação dos Mutuários em sete cidades de São Paulo só neste primeiro semestre, 85% são contra construtoras e buscam reaver o dinheiro de financiamentos cancelados.