Idealizada pelo PSDB, Lei das Estatais impede indicação de ex-assessor de Dilma a cargo na Light

Imprensa - 30/12/2016

selo-lei-responsabilidade-estatais-1-300x150Relatada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), a Lei de Responsabilidade das Estatais já começa a trazer mais transparência à gestão das empresas do país, evitando indicações políticas para cargos de direção. Como resultado na nova legislação, sancionada pelo presidente Michel Temer no final de junho, Giles Azevedo, ex-assessor da ex-presidente Dilma Rousseff, teve sua indicação para o conselho de administração da distribuidora de energia Light vetada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As informações são de matéria do jornal Folha de S. Paulo publicada nesta sexta-feira (30).

O veto resulta do artigo da lei que proíbe a indicação de pessoas que tenham participado de campanhas eleitorais nos últimos 36 meses, uma vez que Azevedo trabalhou na campanha de Dilma à presidência em 2014. Apesar de a Light ser uma empresa privada, o ex-assessor foi indicado ao cargo pela distribuidora estatal mineira Cemig, a maior acionista individual da companhia de energia do Rio de Janeiro.

Em razão dessa relação, a CVM entendeu que Azevedo não poderia ocupar o cargo. O presidente da Comissão, Leonardo Pereiro, ao revelar seu voto, ressaltou “a inegável e determinante influência da Cemig, responsável pela indicação do sr. Giles, nos negócios da Light”.

Como destaca a reportagem da Folha, a Cemig é uma empresa do governo de Minas, comandado pelo petista Fernando Pimentel, amigo de Dilma.

Clique aqui para ler a matéria da Folha de S. Paulo.

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30/12/2016