Inflação recua em agosto e acumulado do ano é o menor desde 1994

Notícias - 06/09/2017

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto com alta de 0,19%, ante 0,24% do mês de julho. Esse foi o menor valor acumulado no ano para um mês de agosto desde a implantação do Plano Real, em 1994. Já na comparação com o mês, esse foi o índice mais baixo desde 2010. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira. Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), o Brasil começa a mostrar sinais de recuperação, após a intensa crise gerada pelos governos do PT.

“A gente observa que não é difícil controlar a inflação, manter o crescimento. A cada trimestre, são dados bons resultados. Basta só ter seriedade e utilizar bem o recurso público. O problema do Brasil foi justamente o desmantelo do PT. A roubalheira que aconteceu da equipe do ex-presidente Lula, da ex-presidente Dilma, que inviabilizou o país”, analisou o tucano.

No ano, o acumulado foi de 1,62%, bem abaixo dos 5,42% registrados em agosto de 2016. Os maiores responsáveis foram os alimentos para consumo em casa, que ficaram 1,84% mais baratos. Raimundo Gomes de Matos ainda destacou os trabalhos do Congresso Nacional para trazer de volta o reequilíbrio das contas públicas.

“A equipe econômica está mostrando que está dando resultado e o Congresso, com toda dificuldade, aprova matérias para restabelecermos a credibilidade do nosso país. A gente observa que, gradativamente, a taxa de juros está sendo administrada. A gente precisa ter prudência, cautela e serenidade”, ponderou.

Mesmo com o bom resultado da inflação, o Brasil sofreu impacto na alta do grupo de transportes (1,53%). O destaque ficou para o setor de combustível (6,67%), em especial para o litro do etanol que ficou, em média, 5,71% mais caro. Já a gasolina subiu 7,19% – por conta do aumento na alíquota do PIS/Cofins, em vigor desde julho, e da política de reajustes de preços dos combustíveis.