Investir em ciência é investir no futuro
É preocupante o anúncio de cortes no CNPq, um órgão criado para incentivar a pesquisa e que é considerado uma das instituições mais sólidas nessa área, entre os países em desenvolvimento.
O CNPq custeia hoje 84 mil bolsas científicas no Brasil, e em sua história custeou mais de 600 mil bolsas. Como a da Natália, de Cocal dos Alves (PI), que teve sua história contada pelo Fantástico, da TV Globo.
Com a situação orçamentária que o CNPq vive, ela está prestes a perder a bolsa de R$ 100 reais que recebe por ter sido medalhista na Olimpíada Brasileira de Matemática. O valor ajuda nos custos com transporte, alimentação e compra de material para os estudos. Sem o dinheiro, ela vê a universidade ficar mais distante.
Políticas de incentivo à pesquisa e inovação são essenciais para o desenvolvimento econômico de qualquer país. Com o Brasil não deve ser diferente. Investir em ciência é investir no futuro.
Com a visão política que temos, especialmente em momentos de crise, não podemos tirar verba da ciência e da educação.