Izalci destaca mudanças positivas na educação com nova base curricular

Notícias - 17/10/2018

Um dos pilares mais fundamentais de formação de qualquer ser humano, a educação foi uma das áreas mais afetadas pelos desmandos dos últimos governantes. Aprovada no final do ano passado, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é uma das mudanças que visa melhorar esse cenário. A medida foi criada para garantir que alunos, pais e professores tenham clareza do que será ensinado em cada ano do ensino infantil até os anos finais do ensino fundamental.

Pouco debatida durante os debates eleitorais, a proposta defende uma série de mudanças positivas, como a educação financeira obrigatória no ensino fundamental e a alfabetização de crianças até os sete anos de idade.

No entanto, as novidades ainda são desconhecidas pela maioria da população. Artigo do jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira (17) destaca que, em vez de conversar sobre o que de fato impacta o aprendizado de crianças e adolescentes país afora, os políticos discutem “espantalhos”, ou seja, ideias feitas para assustar o outro lado ou para criar coesão no próprio grupo.

Na avaliação do deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), as mudanças promovidas pela nova base curricular, que devem entrar em vigor a partir do ano que vem, serão fundamentais para o desenvolvimento das crianças e jovens.

“É importantíssimo. Essa discussão passou pelo Conselho Nacional e agora passa a ser discutida nos conselhos estaduais e municipais. A Base Nacional Comum será base no Brasil todo mas cada município tem a liberdade de colocar suas alterações de acordo com sua região. Essa mudança, principalmente a do ensino médio, vai melhorar muito a vida dos jovens que estavam com dificuldade de aprendizagem”, explicou.

Analfabetismo funcional

De acordo com levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, três em cada 10 brasileiros de 15 a 64 anos no país – 29% do total, o equivalente a cerca de 38 milhões de pessoas – são considerados analfabetos funcionais. Esse grupo tem muita dificuldade de entender e se expressar por meio de letras e números em situações cotidianas, como fazer contas de uma pequena compra ou identificar as principais informações em um cartaz.

Há 10 anos, a taxa de brasileiros nessa situação está estagnada, como mostram os dados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2018. Segundo o tucano, as mudanças na educação brasileira, com a nova base curricular, refletirão na diminuição desse número.

“O aluno não aprendia nada, principalmente português e matemática. É disciplina demais. Essa reforma vai permitir uma melhoria também nessa questão do conhecimento e vai possibilitar ao jovem a imersão no mercado de trabalho. A tendência é de melhorar”, completou.

Reportagem Clarissa Lemgruber

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17/10/2018