João Doria manterá mesma postura no segundo turno em São Paulo: “serei o mesmo”

Buscando garantir o avanço de São Paulo nos próximos quatro anos, João Doria, candidato do PSDB ao governo paulista, foi o postulante mais votado no primeiro turno do pleito eleitoral do estado. Ao todo, o candidato tucano contabilizou mais de 6,4 milhões de votos nas urnas. Agora, o tucano mira conquistar mais eleitores para abrir uma margem ainda maior na caminhada rumo ao Palácio dos Bandeirantes.
Para Doria, o caminho mais seguro para confirmar sua vitória é não modificar as estratégias adotadas no primeiro turno da eleição. “Farei no segundo turno as mesmas práticas e propostas. Não serei um João Doria no primeiro turno e outro diferente agora. Terei a mesma coerência, com as mesmas ideias, postura e defesas. Eu continuarei sendo o João Doria”, frisou.
O tucano garantiu também que continuará focando em ideias benéficas ao estado durante a nova etapa da campanha. “Serão propostas para saúde, educação pública, geração de emprego e renda. Trazer mais investidores para São Paulo, além de uma política duríssima de segurança pública”, citou Doria ao defender um estado moderno e inovador, que desburocratize os processos para a população e empresariado.
Nos próximos 20 dias, Doria disputará com Márcio França (PSB) os quase 9,5 milhões de votos dos postulantes ao governo que não avançaram ao segundo turno. A definição do adversário tucano foi confirmada apenas na apuração das últimas urnas do estado. “Quem escolhe é o povo. Entraremos com toda disposição, vontade e garra e disputaremos para vencer. Não digo por arrogância, mas por determinação. Vamos disputar e ganhar”, garantiu.
Doria reafirmou que seu modelo de governo não tem relação com as ideias defendidas pelo candidato concorrente. “Meus princípios não parecem com os defendidos por um partido socialista. Meu foco é vencer as eleições e governar São Paulo. Serei duríssimo como adversário do Márcio França. Velhos políticos com velhas políticas vão enfrentar alguém que defende o novo”.
O apoio de outros candidatos também estará na pauta de João Doria nos próximos dias. Para o tucano, o apoio de Paulo Skaf (MDB), que ficou em terceiro lugar no pleito de domingo, é o mais provável. “Sempre mantive uma relação muito cordial com ele mesmo diante de uma campanha dura. Desejamos o apoio do MDB e faremos os entendimentos necessários”, apontou.
Destacando o desejo de ser governador do estado mais importante do Brasil, o tucano destacou os papéis de protagonismo nas ações econômicas de produção e consumo. O tucano garantiu que São Paulo continuará sendo “dos brasileiros”. “Sempre abrigamos todas as correntes migratórias do país. Nosso objetivo é ser uma base importante da defesa da democracia do Brasil”, afirmou.
A votação que definirá o vencedor do pleito acontecerá em 28 de outubro. No primeiro turno, realizado no último domingo, mais de 25,9 milhões de paulistas foram às urnas para escolher, além do novo governador, os 70 representados do estado no Câmara dos Deputados, os dois nomes que ocuparão cadeiras no Senado Federal e os 94 deputados estaduais que atuarão na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Reportagem Danilo Queiroz