José Aníbal afirma que governo deve ser inflexível com projetos que ampliem gastos públicos
“Brasil precisa resgatar a credibilidade para que o investimento e o emprego reajam”, ressaltou o parlamentar tucano à Época
Em entrevista à revista Época, o senador José Aníbal (PSDB-SP) afirmou que o governo do presidente em exercício Michel Temer não pode ser flexível nas medidas que estabelecem a renegociação das dívidas dos estados e teto dos gastos públicos, fundamentais para o ajuste das contas necessário ao país. Para o tucano, ambas as iniciativas devem ser tratadas com “rigor” pelo Congresso Nacional.
“Enfrentamos a crise mais profunda da história do país. Para revertê-la, o governo apresentou bons projetos, necessários à retomada da atividade. As duas iniciativas devem ser apreciadas com rigor no Congresso. O governo não pode recuar em medidas duras. Não se pode ser flexível em propostas que ampliem gastos. O Brasil precisa resgatar a credibilidade para que o investimento e o emprego reajam”, ressaltou o parlamentar.
O tucano ainda avaliou a capacidade que o governo Temer terá para negociar assim que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff for finalizado. Para Aníbal, o ajuste fiscal será beneficiado quando o peemedebista se tornar o presidente da República de maneira definitiva.
“O governo passa a ter mais autoridade. Embora haja uma percepção de que isso vai acontecer, há uma diferença entre o momento atual e o depois dele. Com um presidente definitivo, o ajuste é favorecido”, argumentou o senador.
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