Maior e melhor

Notícias - 18/02/2000

O PSDB deu mais uma demonstração de unidade, autonomia, competência e articulação política ao se tornar o partido com a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 103 parlamentares. Além disso, o PSDB formou um bloco parlamentar com o PTB, o que o credencia, regimentalmente, para ocupar a presidência de importantes comissões como as de Constituição e Justiça e a Mista de Orçamento, e para reivindicar a presidência da Câmara dos Deputados. É uma vitória parlamentar consagradora!
A legítima ação das lideranças do PSDB envolveu a Comissão Executiva Nacional, governadores e os líderes no Congresso Nacional, que atuaram de forma coordenada e dentro de parâmetros éticos que não deixam qualquer dúvida quanto aos objetivos e a lisura de todo esse processo de disputa parlamentar.
O PSDB saiu das eleições majoritárias de 1998 com 99 deputados federais e desde então viu alguns destes eleitos migrarem para outras agremiações, assim como acolheu outros que optaram pelo nosso partido. Sempre respeitou a opção dos que saíram, mesmo que a entendesse como equivocada. Jamais os criticou ou os denunciou por auferirem vantagens imorais.
Mesmo nos momentos em que renunciou a legítimas pretensões partidárias o PSDB soube manter a serenidade e o total compromisso com os interesses maiores do país e nunca usou de instrumentos infelizmente comuns na política partidária nacional – que vão da demagogia leviana e da ameaça irresponsável à simples chantagem.
Por diversas vezes o PSDB abriu mão de legítimas reivindicações partidárias em favor dos partidos aliados da base governista – por exemplo, deixou de lançar candidaturas majoritárias em diversos estados nas eleições de 98 e apoiou Inocêncio de Oliveira (PFL), Luis Eduardo Magalhães (PFL) e Michel Temer (PMDB) para a presidência da Câmara dos Deputados; e José Sarney (PMDB) e Antônio Carlos Magalhães (PFL) para a do Senado Federal.
Nesta semana não foi diferente. Alguns deputados saíram do Partido e outros vieram. Na contabilidade final, coube a primazia ao PSDB, que vai exercê-la do mesmo modo como atua em suas coligações – respeitando as diferenças programáticas dos partidos aliados mas se diferenciando deles. Ganhar ou perder faz parte da essência da política – seja nas urnas, seja no Parlamento.
A unidade e o vigor construídos pelo PSDB, a qualidade de seus quadros executivos e parlamentares, dão ao Governo uma segurança maior nas votações parlamentares e garante ao país o avanço das conquistas social-democratas que vem sendo conduzidas com a marca tucana de Fernando Henrique.

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18/02/2000