Marisa considera violação de sigilo fiscal como “terrorismo de Estado”
O PT quer intimidar pessoas que discordam do seu projeto político
Campo Grande, MS – A senadora Marisa Serrano, vice-presidente nacional do PSDB, afirmou que a violação ilegal das declarações de imposto de renda de mais de 140 pessoas no escritório da Receita Federal de Mauá (SP), entre elas celebridades e pessoas influentes da sociedade brasileira, “demonstra com clareza que o Governo Lula está flertando com modelos de Estado policial e autoritário”.
Para a tucana, à medida que se cristaliza o aparelhamento da máquina pública vão se estabelecendo “verdadeiras práticas de terrorismo de Estado”. De acordo com as avaliações feitas até agora pela senadora, a violação criminosa do sigilo fiscal de integrantes do PSDB ou de pessoas ligadas ao partido, demonstra a violação da impessoabilidade do serviço público, criando um clima de “terror e intimidação aos cidadãos”.

Marisa também comentou a violação do sigilo fiscal de seu 1° suplente, empresário Antonio Russo Netto, como exemplo “claro de partidarização de uma ação criminosa com intenção de atingir o PSDB”.
“Fica a impressão que o PT estava preparando dossiês para intimidar e chantagear pessoas que não estão de acordo com seu projeto político”, comentou.
Para a senadora, não há dúvida de que a ação é político-eleitoral e que deve ser questionada a responsabilidade da candidata Dilma Rousseff em tais fatos, visto que há precedentes nesta direção: os dossiês contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Ruth Cardoso; a intimidação da ex-Secretária da Receita Federal Lina Vieira para proteger membros da família Sarney e a formação do dossiê de campanha elaborado por equipe de Inteligência do QG da campanha da candidata.
De acordo com a senadora, “o eleitor brasileiro pode analisar fatos como estes e julgar qual caminho deseja seguir: o do Estado autoritário intervencionista ou do Estado democrático de Direito, que respeita a liberdade e individualidade dos cidadãos”.