Medidas em relação ao FGTS podem depositar R$ 48 bi na economia

As medidas tomadas pelo governo federal em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vão injetar R$ 48 bilhões na economia, segundo estimativa do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. De acordo com a pasta, esse valor terá um impacto de aproximadamente 0,7 ponto percentual sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, ou seja, a soma dos bens e riquezas produzidos pelo país. O deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP) acredita no potencial desses recursos, e avalia a medida como um dos caminhos para que o país retome o desenvolvimento.
“A medida do saque do FGTS vai injetar um valor significativo e que naturalmente vai ajudar o mercado, aquecer a economia. Isso vai fazer com que o país retome o seu desenvolvimento. Isoladamente, isso tem um peso, mas dentro de um contexto significa muito, pois vai trazer uma contribuição junto às demais medidas.”
O deputado considera que, além da permissão para saques das contas inativas do fundo, o governo também acertou ao aumentar o limite para compra de imóvel com uso do FGTS e atualizar os parâmetros para o programa Minha Casa, Minha Vida. Para o tucano, o conjunto de medidas é próspero, e possibilita a melhoria no consumo das famílias e a recuperação da economia brasileira.
“Todas as medidas vêm ao encontro do desenvolvimento. Nós temos agora o Cartão Reforma, o aumento do uso do FGTS para compra do imóvel e agora a liberação desses recursos. Todo esse somatório vai fazer com que o país encontre o caminho para o seu desenvolvimento.”
Só no primeiro dia de saques das contas inativas do FGTS, a Caixa Econômica contabilizou a retirada de um pouco mais de R$ 3 bilhões. Quase cinco milhões de brasileiros têm direito ao saque. A retirada do dinheiro está liberada para o trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015.