Mercado de trabalho pode ter recuperação ainda mais lenta com crise deixada por Dilma

Imprensa - 06/12/2016

Imagem desempregoA recuperação do emprego no Brasil deve ser ainda mais lenta do que o esperado, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diante do estrago no mercado de trabalho deixado como “herança” do governo Dilma Rousseff. O Indicador Antecedente de Emprego subiu apenas 0,2 ponto em novembro, sem conseguir compensar a queda de 0,8 ponto adquirida no mês anterior.

O deputado federal Elizeu  Dionizio (PSDB-MS) analisa o contexto do desemprego no país como consequência da instabilidade econômica deixada pelo governo do PT.

“Eu acho que esse desemprego ainda não chegou no seu limite máximo.  Eu sempre tenho falado: o Brasil é um ônibus que vinha em velocidade de cruzeiro, a 120 km/h, e que começou a frear. Ele não parou de cair, ele diminuiu a queda. E esse reflexo entra em 2017. É muito prematuro fazer avaliação em 6 meses, 8 meses do novo governo, e com todos os problemas que o novo governo está tendo. Com todos os cenários de Lava Jato, de afastamento de presidente. Todos esses cenários impactam necessariamente no mercado financeiro e no desemprego.”

O avanço de 0,2 ponto em novembro, ante outubro, faz com que o patamar do Indicador Antecedente de Emprego chegue a 93,1 pontos neste ano. Elizeu Dionizio ainda frisou que o Brasil necessita de mais segurança para atrair novos investidores.

“A primeira coisa é tentar fortalecer uma economia. Nenhum empresário investe em uma insegurança jurídica. O nosso grande problema hoje se chama instabilidade política, que reflete em segurança jurídica, que reflete em mercado financeiro e, necessariamente, reflete em investimentos no Brasil”, disse o tucano.

Na média trimestral, o indicador subiu cerca de 0,9 ponto – sinalizando a continuidade da fase de piora do mercado de trabalho no mês. O índice é medido com base no grau de satisfação com a situação atual dos negócios no país e o otimismo com relação a evolução do mercado.
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06/12/2016