Mesmo com crise, cresce número de vagas para jovens no mercado de trabalho

Notícias - 05/07/2017

Apesar do alto índice de desemprego no país, deixado como herança após 13 anos de governos do PT, novas vagas surgiram no mercado de trabalho para os jovens. Das mais de 1 milhão de contratações registradas em maio deste ano, cerca de 611 mil eram de pessoas com até 29 anos. O dado é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado esta semana. Com o resultado, a diferença entre admissões e desligamentos gerou um saldo positivo de 73 mil novas vagas somente para essa faixa etária.

O presidente da Juventude do PSDB, Henrique Vale, avalia o número como sinal de uma recuperação econômica do Brasil, aumentando a perspectiva do jovem brasileiro.

“Isso é um bom sinal. Sinal de que o Brasil está se qualificando. Os jovens, sobretudo. E de que a economia tá voltando a crescer. Eu acho  que isso é o mais importante. O que todas as famílias, todas as pessoas mais esperam é que, finalmente, a nossa taxa de desemprego volte a cair para um patamar razoável. Antes de tudo, é um sinal da recuperação econômica, do esforço do governo – que o PSDB tem participado, tem feito, para recuperar o crescimento econômico no Brasil.”

De janeiro a maio, o grupo de trabalhadores de até 24 anos teve saldo positivo no emprego de 320 mil vagas formais de trabalho. A diferença geral entre admitidos e demitidos nesses cinco meses foi de 25 mil vagas, ou seja, 12 vezes menor. Henrique Vale ainda destacou o trabalho da Juventude tucana em prol da população jovem.

“A juventude partidária do PSDB tem a missão de discutir entre os seus membros quais as causas e quais são os principais eixos de vulnerabilidade onde os jovens estão inseridos. E esses fatos todos precisam ser atacados com políticas públicas efetivas venham pelo menos a reduzir os fatores de risco para garantir uma melhor qualidade de vida para a maioria dos jovens brasileiros.”

No índice nacional, o desemprego hoje alcança 14 milhões de brasileiros e 7 milhões de subempregados. Entre os jovens de 18 a 24 anos, a porcentagem é de 28,8%  – segundo pesquisa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A crise econômica também elevou a taxa de informalidade, com mais postos sem carteira assinada, desde 2012.

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05/07/2017