Minha Casa, Minha Vida precisa de reforma, diz ministro Bruno Araújo
Programa deverá dar um salto na questão de ocupação territorial, a fim de ser tornar “mais urbano e mais humano”
Brasília (DF) – O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (21) em seminário na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, que o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida precisa de mudanças qualitativas. Após a quitação de dívidas com construtoras e do recente anúncio de reajuste nas faixas de renda, ampliando o acesso da nova classe média, o programa deverá dar um salto na questão de ocupação territorial, a fim de ser tornar “mais urbano e mais humano”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo desta terça (21).
De acordo com o ministro, está prevista para este ano a entrega de 610 mil unidades: 170 mil na faixa 1, 40 mil na faixa 1,5 e 400 mil nas faixas 2 e 3. “Agora que não temos mais cobrador batendo na porta de casa, precisamos, além de suprir a questão do déficit habitacional – atualmente na casa dos 6 milhões –, pensar nos aspectos paisagísticos e urbanísticos, pois muitos desses empreendimentos ficam marginalizados dentro do município”, disse.
Segundo ele, entre os beneficiários do programa, as principais reclamações estão relacionadas à falta de segurança e difícil acesso a transporte e pontos de comércio. “Há ainda muitos casos de roubo e vandalismo durante as obras e uma das formas de reduzir isso é limitar os ambientes dos conjuntos habitacionais do programa”, afirmou.
Com o objetivo de melhorar a eficiência do programa e rever os parâmetros de governança e transparência, o ministro destacou que também pretende apostar em parcerias com outros órgãos e ministérios.
Ainda de acordo com a reportagem, o governo federal também está fazendo outras apostas para a área de educação neste ano, como o Cartão Reforma, a linha de crédito para a reforma de casas em condições precárias e a regularização fundiária, por meio da medida provisória 759.
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