Ministra Cármen Lúcia assume presidência do STF por dois anos

“A ministra tem grande preparo técnico e uma sólida formação jurídica para poder presidir o Supremo Tribunal Federal”, afirma Paulo Bauer

Imprensa - 12/09/2016

Carmén Lúcia Nelson Jr./ STFA ministra Cármen Lúcia assumiu nesta segunda-feira (12) a presidência do Supremo Tribunal Federal, a mais alta Corte do país. O foco da ministra será trabalhar em uma gestão anticorporativista, com redução nos gastos e fortalecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), elogiou a postura da ministra a respeito da contenção de despesas no país. “Eu penso que a ministra tem grande preparo técnico e uma sólida formação jurídica para poder presidir o Supremo Tribunal Federal. Ela [Cármen Lúcia], pela sua conduta e pelos exemplos que a gente conhece, é uma pessoa que tem elevado espírito público e, por isso mesmo, saberá conduzir a Corte Suprema do país de forma tal que a população reconheça não só a importância do Supremo Tribunal [Federal], mas principalmente a sua postura e a sua gestão que sem dúvida nenhuma será exemplo para muitas outras instituições.”

Tramita no Senado uma proposta que reajusta o salário dos magistrados em 16%.  O impacto anual da proposta supera R$ 710 milhões. Senadores do PSDB e do DEM são contrários ao reajuste em razão do impacto econômico nas contas públicas.

O senador Paulo Bauer defende reavaliações de intenções de reajuste em todos os setores para que o país supere a atual crise econômica. “Hoje vivemos um momento de crise, de dificuldades financeiras e de retração econômica. É preciso que o país supere esta fase, e eu tenho certeza que isso acontecerá com a união de todos os brasileiros. E, a partir desse momento, obviamente, se farão várias avaliações tanto no Judiciário quanto no Executivo e também no Legislativo.”

Cármen Lúcia vai comandar o STF durante os próximos dois anos, e também acumulará a presidência do CNJ. Ela substitui o ministro Ricardo Lewandowski na presidência do Supremo, responsável por comandar no Senado o julgamento do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

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12/09/2016